tag:blogger.com,1999:blog-62185245613325974182024-03-13T20:51:27.095-07:00TedeísmoIba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-62833678780101296322016-05-08T16:59:00.002-07:002016-05-08T17:00:24.654-07:00Agora com mais de 800 livros em PDF<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.projetolivrolivre.com/" target="_blank"><img src="https://4.bp.blogspot.com/-EU8_0xHGStU/Vy_RgdRb4YI/AAAAAAAAHxM/EOmfszbitBQHIYQi0QemoeGp_TgLJNl4QCLcB/s320/pll-800-livros-400.jpg" /></a><br />
<i style="color: #502914; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 22.4px;"><a href="http://www.projetolivrolivre.com/" style="color: #502914; text-decoration: none;"><b><span style="font-size: x-large;">Projeto Livro Livre</span></b></a></i></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-83002160703974907632015-11-11T05:28:00.003-08:002015-11-11T05:28:58.106-08:00Como agem os agentes inteligentes <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-WdKuyvXnneg/VkNCDoi-YpI/AAAAAAAAJYQ/fbgcSKwMs84/s1600/gtcfyydtr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-WdKuyvXnneg/VkNCDoi-YpI/AAAAAAAAJYQ/fbgcSKwMs84/s200/gtcfyydtr.jpg" width="156" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p> </o:p>1 – Os agentes inteligentes
pensam com um objetivo em mente, tendo em conta uma finalidade ou propósito, e
de tal modo que se utilizam de padrões complexos os quais visam desempenhar uma função
específica (complexa ou especificada).</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2 - Os agentes inteligentes podem
infundir rapidamente grandes quantidades de informação nos sistemas, tendo em
vista um plano pré-estabelecido. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3 – Os agentes inteligentes “reusam”
componentes funcionais que operam uma e outra vez em diferentes sistemas, por
exemplo, as rodas utilizadas nos automóveis que também se usam nos aviões.</span><br />
<br />
</div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-82212405453503538102015-11-11T04:39:00.003-08:002015-11-11T04:39:37.370-08:00Um fenômeno molecular<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-qsGfFLzj9Tk/VkM2lMJWieI/AAAAAAAAJYA/27jYb11AQYA/s1600/vhyttr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-qsGfFLzj9Tk/VkM2lMJWieI/AAAAAAAAJYA/27jYb11AQYA/s1600/vhyttr.jpg" /></a><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Michael Behe</i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Livro: “A Caixa preta de
Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução”. Editora Jorge Zahar Editor, 1997
(Prefácio).</i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“É lugar-comum, quase banal,
dizer que a ciência deu grandes passos na compreensão da natureza. As leis da
física são agora tão bem conhecidas que sondas espaciais voam com precisão
absoluta para fotografar mundos situados a bilhões de quilômetros da Terra.
Computadores, telefones, luzes elétricas e incontáveis outros exemplos
confirmam o domínio da ciência e da tecnologia sobre as forças da natureza.
Vacinas e culturas agrícolas de alto rendimento venceram os antigos inimigos da
humanidade, a doença e a fome — pelo menos em algumas partes do mundo. Quase
todas as semanas, anúncios de descobertas na área da biologia molecular
reforçam a esperança pela cura de doenças genéticas e de outras origens.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda assim, compreender de
que forma alguma coisa funciona não é a mesma coisa que compreender como ela
surgiu. Os movimentos dos planetas no sistema solar, por exemplo, podem ser
previstos com espantosa exatidão. A origem do sistema solar (saber como o Sol,
os planetas e suas luas se formaram), contudo, ainda é controversa. A ciência
provavelmente acabará por solucionar esse enigma. Ainda assim, permanece a
questão de que compreender a origem de alguma coisa é diferente de entender
como ela funciona no dia-a-dia.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O domínio da natureza pela
ciência levou várias pessoas a supor que ela pode — na verdade, deve — explicar
também a origem da natureza e da vida. A sugestão de Darwin, de que a vida pode
ser explicada pela ação da seleção natural sobre a variação, tem sido aceita
esmagadoramente há mais de um século nos círculos cultos, apesar dos mecanismos
básicos da vida terem permanecido um completo mistério até poucas décadas
atrás.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ciência moderna aprendeu
que, em última análise, a vida é um fenômeno molecular: todos os organismos são
feitos de moléculas, que funcionam como porcas e parafusos, engrenagens e
polias dos sistemas biológicos. Sem dúvida, há sistemas biológicos complexos
(como a circulação sanguínea, por exemplo) que surgem em níveis mais altos; os
detalhes comezinhos da vida, porém, constituem a função das biomoléculas. Por
isso mesmo, a ciência da bioquímica, que as estuda, tem por missão a
investigação dos próprios alicerces da vida.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde meados da década de
1950, a bioquímica tem elucidado laboriosamente o funcionamento da vida no
nível molecular. Darwin desconhecia o motivo pelo qual ocorria a variação em
uma espécie (um dos requisitos de sua teoria), mas a bioquímica identificou a
base molecular do processo. A ciência do século XIX não podia sequer arriscar
um palpite sobre os mecanismos da visão, da imunidade ou do movimento, ao passo
que a bioquímica identificou as moléculas responsáveis por essas e por outras funções.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No passado pensava-se que a
base da vida era extraordinariamente simples. Essa ideia foi demolida.
Verificou-se que a visão, os movimentos e outras funções biológicas não são
menos sofisticados do que câmeras de televisão e automóveis. Embora a ciência
tenha feito enormes progressos na compreensão de como funciona a química da
vida, a sofisticação e a complexidade dos sistemas biológicos no nível
molecular paralisaram suas tentativas de explicar as origens dos mesmos. Não
houve virtualmente tentativa alguma da ciência de explicar a origem de sistemas
biomoleculares específicos, complexos, e muito menos qualquer progresso nesse
sentido. Muitos cientistas afirmaram corajosamente que já têm tais explicações,
ou que as terão mais cedo ou mais tarde, mas nenhum apoio para essas alegações
pode ser encontrado na literatura científica. Mais importante ainda, há razões
irresistíveis — baseadas na própria estrutura dos sistemas — para se pensar que
uma explicação darwiniana dos mecanismos da vida será para sempre enganosa.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Evolução é uma palavra
versátil. Pode ser usada por uma pessoa para explicar algo tão simples quanto
uma mudança ao longo do tempo, e por outra para indicar a descendência de todas
as formas de vida a partir de um ancestral comum, sem especificar o mecanismo
de mudança. Em seu sentido mais conhecido, biológico, evolução significa um
processo por meio do qual a vida surgiu de matéria não-viva e, mais tarde,
desenvolveu-se inteiramente por meios naturais. Esse é o sentido que Darwin deu
à palavra, e o mesmo que conserva na comunidade científica. E é a acepção em
que usamos a palavra evolução em todo este livro.”</span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-6486062661611636962015-11-11T04:06:00.002-08:002015-11-11T04:21:12.760-08:00Perguntas e Respostas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-9KwKwCAqHkE/VkMu4ldupFI/AAAAAAAAJXw/TZ6-CSI3bbk/s1600/bfxcgfrtf.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-9KwKwCAqHkE/VkMu4ldupFI/AAAAAAAAJXw/TZ6-CSI3bbk/s1600/bfxcgfrtf.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em resposta ao comentário de Mauro
Cafundó de Morais, em uma postagem anterior:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
<b>COMENTÁRIO</b>:<br />
<i>"Como uma teoria de origem biológica
e de desenvolvimento, a afirmação central do DI é que somente causas
inteligentes explicam adequadamente as estruturas biológicas de informação
complexa e que essas causas são empiricamente detectáveis." Eu desconheço
algum modelo que possa detectar empiricamente essas causas. A relação de
causa-consequência para "estruturas biológicas de informação
complexa" necessita de vários (pois estamos observando complexidade)
modelos empíricos para ser estabelecida. E a afirmação central da DI é falsa
dentro da ciência empírica pois nenhum dos modelos empíricos propostos até
então consegue detectar a causa inteligente.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>RESPOSTA</b>:<br />
Na verdade a proposta do Design Inteligente (TDI) não é exatamente detectar “a
causa inteligente” (entendendo tal “causa” como uma força, pessoa, entidade,
ser sobrenatural, etc.), mas detectar
objetos (organismos) que apontam para um design (desenho) planejado. Pegue-se,
por exemplo, os cílios. Sobre estes, indaga Behe: “<span lang="PT">Que componentes são necessários para que um cílio
funcione? O seu movimento certamente exige microtúbulos. De outra maneira, não
haveria filamentos para deslizar. Além disso, ele precisa de um motor, ou os
microtúbulos do cílio permaneceriam duros e imóveis. Ele também precisa de
conectores para empurrar os filamentos vizinhos, convertendo o movimento de
deslizamento em movimento de curvatura e impedindo que a estrutura desmorone.
Todas essas peças são necessárias para realizar uma única função: o movimento
ciliar. Do mesmo modo que uma ratoeira não funciona a menos que todas as suas
partes constituintes estejam presentes, o movimento ciliar simplesmente não
existe na ausência de microtúbulos, conectores e motores. Podemos, por
conseguinte, concluir que o cílio é de complexidade irredutível — uma enorme
chave-inglesa jogada em sua presumida evolução gradual darwiniana.” <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
<b>COMENTÁRIO</b>:<br />
<i>“A biologia moderna é uma ciência de informação. A TDI apropriadamente
formulada é uma teoria de informação. Dentro dessa teoria, a informação se
torna um indicador confiável de causação inteligente bem como um objeto
apropriado para investigação científica.” Deve-se deixar claro que teoria da informação
é diferente de ciência da informação. Dentro dessa teoria, a informação deve
ser quantificada, e a TDI não quantifica a informação deixada por uma 'causa
inteligente'.</i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
<b>RESPOSTA</b>:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI trabalha com informação funcional. Se a informação funcional de um dado sistema exceder
o princípio da significância, nesse caso uma agência de inteligência se faz necessária, uma vez que processos
naturais inconscientes não a podem produzir. Tome-se, por exemplo, a Complexidade Especificada
proposta por William Dembski, cuja essência é exatamente a informação,
incorporando elementos como:
probabilidade e padrões. <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>COMENTÁRIO</b>:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A hipótese do DI não se sustenta no meio acadêmico e científico, pois
não propõe uma pergunta científica clara. O DI não se caracteriza com elementos
científicos; como filosofia, aparenta ser uma doutrina; e como reforma
educacional apenas no meio filosófico.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>RESPOSTA</b>:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Enézio de Almeida resume, a
seguir, as razões porque a TDI pode perfeitamente ser enquadrada como ciência
legítima.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Características
lógico-metodológicas da TDI</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI é uma teoria científica
que, assim como a teoria da evolução, investiga as causas de eventos
particulares ocorridas no passado remoto. Stephen Jay Gould nomeou estas
ciências como ciências históricas. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ernst Mayr, considerado o
“Darwin do século XX”, também afirmou ser a biologia evolucionista uma ciência
histórica, sendo muito diferente das ciências exatas no seu quadro conceitual e
na sua metodologia. Sendo uma ciência histórica, ela lida com fenômenos únicos
como a extinção dos dinossauros, a origem dos seres humanos e das novidades
evolutivas, a explicação de tendências e taxas evolutivas e a explicação da
diversidade orgânica. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mayr salientou que não há meio
de explicar esses fenômenos com leis (como nas ciências exatas), e que os
experimentos são geralmente inapropriados para responder as questões
evolutivas. Sem esta plataforma heurística dura e segura, Mayr disse que a
biologia histórica introduziu um notável e novo método heurístico: as
narrativas históricas. As chamadas ‘just-so stories’.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a definição de ciência
neo-positivista, demarcacionista reducionista de ciência de Leite, será que a
biologia evolucionista qualificaria como ciência? Pense bem antes de responder.
Uma ajuda: Leite afirmou que uma teoria somente é científica se tiver a
capacidade de produzir afirmações sobre fenômenos que possam ser corroboradas
ou negadas por fatos observáveis. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como fazer isso com as
‘narrativas históricas’, se Mayr disse não haver leis evolutivas e nem como
realizar experimentos sobre a extinção dos dinossauros e a origem dos seres
humanos? Não temos como corroborar nem negar por fatos observáveis. Segundo a
definição restrita de ciência de Leite, a biologia evolutiva não seria ciência.
A maior ideia que a humanidade já teve não é uma ideia científica? Pereça tal
pensamento!</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. As razões por que a TDI é
uma teoria científica</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entre as diversas razões pelas
quais a TDI é uma teoria científica, destacamos seis:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.1 O caso da TDI é baseado em
evidências empíricas</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao contrário do afirmado pelos
críticos, os teóricos da TDI elaboraram argumentos empíricos específicos para
apoiá-la.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A. A descoberta da informação
digital na célula.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">B. Complexidade irredutível em
máquinas e circuitos moleculares. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">C. O padrão de surgimento dos
principais grupos de organismos no registro fóssil (necessidade de grandes
quantidades de informação genética). </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">D. O ajuste fino das leis e
constantes da Física. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E. O ajuste fino de nosso
ambiente terrestre.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">F. O sistema de processamento
de informação da célula.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.2 Os proponentes da TDI usam
métodos científicos estabelecidos</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">São dois os métodos sistemáticos
de raciocínio científico que estabelecem os critérios para se determinar o
design inteligente:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.2.1 O método de múltiplas
hipóteses competidoras</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É o método utilizado para se
determinar a melhor inferência que explique quando a evidência observada apóia
uma hipótese. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A inferência de design
inteligente é a melhor explicação para a origem da informação biológica. As
atuais teorias da origem e evolução da vida não explicam esta origem.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.2.2 O filtro explanatório de
Dembski.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No livro <i>The Design Inference, Dembski</i> estabelece os critérios pelos quais
sistemas com características de design inteligente podem ser identificados:
tipos de padrões e assinaturas de probabilidades exibidas. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Baseado nesses critérios,
Dembski desenvolveu um procedimento de avaliação comparativa: o filtro
explanatório. O filtro explanatório guia a análise e o raciocínio sobre os
objetos e artefatos naturais e ajuda os pesquisadores decidir entre três tipos
de explicação: acaso, necessidade e design.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.3 A TDI é uma teoria
científica testável</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitos cientistas e filósofos
de ciência pensam que a capacidade de se sujeitar teorias a testes empíricos é
um aspecto importante de qualquer método científico de pesquisa. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao contrário do afirmado pelos
críticos, a TDI é testável em diversas maneiras interrelacionadas:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como outras teorias
científicas que explicam eventos do passado remoto, a TDI é testável
comparando-se a sua capacidade explanatória com aquelas de teorias
competidoras. Ex.: A TDI explica melhor a origem da informação biológica do que
as atuais teorias da origem e evolução da vida. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI é testada contra o nosso
conhecimento da estrutura de causa e efeito do mundo. A experiência nos ensina
que a única causa conhecida de informação especificada e digitalmente
codificada é um agente inteligente.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI foi submetida aqui a
dois testes: da existência causal e da existência da causa. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora teorias científicas
históricas tipicamente não façam predições que possam ser testadas em condições
controladas de laboratórios, algumas vezes elas geram predições discriminadoras
sobre o que alguém deve encontrar no mundo natural.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI gerou um número dessas
predições empíricas discriminadoras.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A. O tão chamado DNA lixo (o
DNA que não codifica proteínas encontrado nos genomas de organismo unicelulares
e plantas e animais multicelulares). A TDI prediz que a maioria das sequências
não codificantes no genoma deve realizar alguma função biológica, mesmo que não
dirija a síntese da proteína.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1998, Dembski predisse que
“em uma visão evolutiva, nós esperamos bastante DNA inútil. Se, por outro lado,
os organismos exibem design, nós esperamos que o DNA, o tanto quanto possível,
exiba função.” </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A descoberta recente de que o
DNA que não codifica proteínas realiza uma diversidade de funções biológicas
importantes confirmou esta predição da TDI.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Algumas funções do DNA lixo:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. Regula a replicação do DNA.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. Regula a transcrição. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. Marca os locais para
reorganização programada de material genético. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4. Influencia o próprio
dobramento e manutenção dos cromossomos. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5. Controla as interações dos
cromossomos com a membrana nuclear (e matriz). </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6. Controla, edita e encaixa o
processamento do RNA. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">7. Modula a tradução. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8. Regula o desenvolvimento
embriológico. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9. Conserta o DNA.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10. Ajuda na imunodefesa ou
combate de doenças. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Resumindo, as regiões não
codificantes de proteínas do genoma funcionam bastante semelhantes como um
sistema operacional de computador dirige o uso da informação contida em vários
programas armazenados no computador.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.4 O caso da TDI exemplifica
o raciocínio histórico-científico</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As ciências históricas (como a
teoria da evolução de Darwin e a TDI) tentam reconstruir o passado e explicar a
evidência presente referindo-se a causas passadas em vez de tentar classificar
ou explicar as leis e propriedades inalteráveis da natureza.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Geralmente, elas se
diferenciam pela referência de quatro critérios:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A. Um objetivo histórico
distinto</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As ciências históricas
focalizam nas questões do tipo “O que aconteceu?” ou “O que causou o surgimento
deste evento ou característica natural?” em vez de questões do tipo “Como a
natureza geralmente opera ou funciona?” ou “O que causa a ocorrência deste
fenômeno geral?” </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI tenta responder sobre o
que causou o surgimento de certas características no mundo natural como, p.
ex., a informação especificada digitalmente codificada presente na célula.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">B. Uma forma de influência
distinta</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As ciências históricas usam
inferências com uma forma lógica distinta.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diferentemente das ciências
não históricas (tipicamente inferem generalizações ou leis de fatos
particulares (indução), as ciências históricas empregam a lógica abdutiva para
inferir um evento passado de um fato ou pista presente. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essas inferências também são
chamadas de retroditivas. Stephen Jay Gould afirmou que o cientista histórico
infere “a história a partir de seus resultados”. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI infere uma causa passada
inobservável (a ação ou agência criativa de uma mente) a partir de fatos ou
pistas presentes no mundo natural: a informação complexa especificada do DNA, a
complexidade irredutível de certos sistemas biológicos e o ajuste fino das leis
e constantes da física. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">C. Um tipo de explicações
distinto</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As ciências históricas
oferecem explicações causais de eventos particulares e não descrições tipo leis
ou teorias explicando porque certos tipos de fenômenos geralmente ocorrem. Nas
explicações históricas, os eventos causais passados, e não as leis ou
propriedades físicas gerais, é que realizam o trabalho de explicação. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI oferece esta forma
histórica distinta de explicação: invocamos a ação de um agente e concebemos
aquele ato como um evento causal, mesmo que mental em vez de entidades
puramente físicas. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nós postulamos um evento
passado causal (ou sequência de eventos) para explicar a origem da evidência ou
pistas presente do mesmo modo que fazem as teorias de evolução química.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">D. O uso do método de
múltiplas hipóteses competidoras</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os cientistas históricos
geralmente não testam as hipóteses conferindo a exatidão das predições que eles
fazem sob condições controladas de laboratório. Antes, eles usam o método de
múltiplas hipóteses competidoras para testar as hipóteses, comparando seu poder
explanatório contra os de suas competidoras.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Resumindo, a TDI procura
responder questões caracteristicamente históricas apoiando-se em inferências
abdutivas/retroditivas, postulando eventos causais passados como explicações da
evidência presente, e ela é testada indiretamente comparando-se seu poder
explanatório com aquele de teorias competidoras.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.5 A TDI aborda uma questão
específica em biologia evolutiva</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TDI aborda a questão
principal que tem sido parte da biologia histórica e evolutiva: Como surgiu a
aparência de design nos sistemas vivos?</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tanto Darwin e biólogos
evolutivos como Francisco Ayala, Richard Dawkins e Richard Lewontin reconhecem
que os organismo biológicos parecem ter design intencional. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A aparência de design é
considerada ilusória porque os darwinistas estão convencidos de que o mecanismo
de seleção natural (e outros mecanismos evolutivos) agindo sobre variações
aleatórias é capaz de explicar a aparência de design nas coisas bióticas. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A aparência de design em
biologia é real ou ilusória? Há duas respostas possíveis para esta questão
científica:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. A resposta do darwinismo
clássico: “A aparência de design na biologia não resulta de design verdadeiro.”
Esta resposta tem sido considerada uma proposição científica.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. A resposta da TDI: “A
aparência de design na biologia resulta de design verdadeiro.”</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A negação de uma proposição
não a torna um tipo diferente de afirmação: a afirmação proposta pela TDI de
que o design nas coisas bióticas é real, é uma resposta àquela proposição
científica.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se a primeira é científica,
então a segunda também é.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3.6 A TDI é apoiada em
literatura com revisão por pares</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os críticos e oponentes da TDI
frequentemente afirmam que os seus teóricos e defensores nunca publicaram seus
trabalhos em publicações científicas com revisão por pares. Por esta razão, a
TDI não qualifica como teoria científica. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vamos ouvir o outro lado?
Estas são algumas dessas publicações com revisão por pares dos teóricos e
proponentes da TDI:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. Michael Behe, A Caixa Preta
de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. William Dembski, The Design Inference,
Cambridge University Press, 1998.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US">3. Vide cinco artigos propondo a TDI no livro
Darwinism, Design and Public Education, Lansing, Michigan State University
Press, 2003. </span>Stephen Meyer e John Angus Campbell, editores.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4. Vide quatro artigos
defendendo as teses da TDI no livro Debating Design: from Darwin to DNA.
Cambridge University Press, 2004. William Dembski e Michael Ruse, editores.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5. Vide lista das publicações
de artigo sobre a TDI com revisão por pares publicada pelo Discovery Institute.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quantos artigos são
necessários para que uma idéia ou teoria seja considerada científica?</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um tribunal de justiça
determina agora o que é científico ou não? </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os artigos propondo novas
idéias ou teorias científicas geralmente são barrados pelo conselho editorial
de publicações científicas. Geralmente a razão apresentada é que a idéia ou
teoria nunca teve artigos científicos com revisão por pares publicados. Quando
são publicados, os editores sofrem sanções. Vide o caso do biólogo
evolucionista Richard Sternberg (dois doutorados em Biologia evolutiva) que
perdeu o cargo no Smithsonian Institute.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mesmo quando artigos sobre a
TDI são publicados com revisão por pares, os críticos e oponentes dizem que a
idéia de design é inerentemente acientífica.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A verdade de uma teoria não é
determinada ou garantida pelo lugar ou procedimentos que se seguem à sua publicação.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitas teorias científicas
importantes foram desenvolvidas e publicadas sem revisão por pares.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora o sistema de revisão
por pares seja um procedimento útil e necessário para o avanço da ciência, ele
também pode ser utilizado para a manutenção e conformação de uma ideologia, e
assim resistir a novos insights teóricos.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A História da Ciência está
repleta de exemplos de cientistas de renome que rejeitaram novas teorias que
mais tarde se mostraram mais competentes em explicar a evidência do que as
teorias paradigmáticas.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assim sendo, não é
surpreendente e nem provoca danos à TDI a rejeição atual de sua plausibilidade
científica por cientistas e publicações científicas.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">---<br />
<b>Fonte</b>:<br />
Blog: <a href="http://www.pos-darwinista.blogspot.com.br/">Desafiando a
Nomenklatura Científica</a></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-24010078368129004052015-11-05T06:28:00.002-08:002015-11-05T06:32:01.362-08:00Algumas perguntas sobre o Tedeísmo (Design Inteligente)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-xw-EQ2eIdKE/Vjtl_vIap0I/AAAAAAAAJXk/mS764EpYLOk/s1600/hvtr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-xw-EQ2eIdKE/Vjtl_vIap0I/AAAAAAAAJXk/mS764EpYLOk/s1600/hvtr.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>1 – Existiu um planejador?</b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dada as inúmeras evidências científicas,
especialmente no âmbito da biologia
celular, é perfeitamente possível
aventar a possibilidade de um planejador, ainda que remoto, não obstante ser impossível
detectá-lo cientificamente. Mas esta não é função do tedeísmo, que finca suas bases exclusivamente no PLANO
que se evidencia na natureza e nos seres vivos. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>2 – Quem foi este planejador?</b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em seu conceituado livro “A
Caixa Preta de Darwin”, o cientista Michael Behe esclarece que, para se
deduzir que houve um plano não é preciso ter um candidato para o papel de
planejador. Acrescentando que é possível chegar à conclusão de que um sistema
foi planejado pelo simples exame dele
mesmo.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>3 – Os tedeístas são
religiosos?</b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os tedeístas podem ser
qualquer coisa: católicos, ateus, protestantes, agnósticos, maçons, budistas, céticos etc. A posição religiosa ou antirreligiosa
de uma pessoa, em nada diz respeito aos conceitos defendidos pelo Tedeísmo. Algo semelhante se observa, também, no âmbito da Teoria da Evolução. O fato de alguém atribuir a uma divindade o “pontapé
inicial do processo evolutivo” não faz dessa teoria um preceito religioso. Dir-se-ia
que a religião está para o Tedeísmo assim como o ateísmo está para o
Darwinismo. Citemos ainda o exemplo de Stephen Hawking. O fato de não se ter
provas conclusivas acerca de vida inteligente fora da Terra, não o
impediu de lançar o seu ambicioso projeto “Breakthrough Listen”.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>4 – O tedeísmo é de fato um
conceito científico?</b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sim. Está fincado basicamente
em dois princípios científicos, a saber: 1) Complexidade Irredutível, sistema formando por um conjunto de peças “cirurgicamente”
conectadas entre si, cujo objetivo é cumprir uma função, de modo que, faltando
uma dessas peças, tal função não pode
ser executada corretamente para o fim proposto; 2) Complexidade Especificada, em
que ser se tenta quantificar a
inferência de planejamento em termos dos "recursos probabilísticos"
de um sistema, por padrões tipo “cara-coroa”. <br />
<!--[endif]--></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>5 – O tedeísta pode acreditar
na evolução?</b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sim. Michael Behe, por
exemplo, compartilha em alguns aspectos desse conceito, afirmando que não ver razões, por
exemplo, para duvidar da ascendência
comum (que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral). Ele realça, porém,
que: “Embora o mecanismo de Darwin — a
ação da seleção natural sobre a variação — possa explicar muitas coisas, não
acredito que explique a vida molecular” (ZAHAR, 1997).</span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-27578097019275173172015-10-21T11:07:00.000-07:002015-10-21T11:07:38.876-07:00Simplificando a Complexidade Irredutível de Michael Behe<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-41LMnHfucUU/VifTrpvrWvI/AAAAAAAAJXU/BeotcMqPS8Y/s1600/RATOEIRA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-41LMnHfucUU/VifTrpvrWvI/AAAAAAAAJXU/BeotcMqPS8Y/s1600/RATOEIRA.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como é sabido, a função da ratoeira é imobilizar o rato. Geralmente este equipamento é formado de alguns componentes básicos, tais como: uma tábua lisa de madeira que serve como plataforma; um martelo (precursor) de metal, cuja função é destruir o rato; uma mola com extremidades alongadas que faz pressão contra a tábua e o martelo quando a ratoeira é armada; uma trava sensível, que dispara quando nela é aplicada leve pressão; uma barra de metal ligada à trava e que prende o martelo quando a ratoeira é armada. Existem outros modelos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao explicar o mecanismo de Complexidade Irredutível, o cientista Michael Behe se utiliza da ratoeira como um exemplo simples mas muito pertinente de explicação. Conclui ele que, se não houvesse a base de madeira, tampouco haveria uma plataforma para nela prender os outros componentes. Se faltasse o martelo, o rato poderia dançar a noite inteira sobre a plataforma sem ficar preso à base de madeira. Se não houvesse mola, o martelo e a plataforma estariam frouxamente ligados e o roedor continuaria feliz da vida. Se não houvesse trava ou barra de metal, então a mola dispararia o martelo logo que a soltássemos e, para pegar o rato, teríamos que correr atrás dele, com a ratoeira aberta na mão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Transpondo este exemplo para os sistemas biológicos, e tomando como modelo o flagelo bacteriano, Behe demonstra que essa maquinaria intrincada, incluindo um rotor (o elemento que imprime a rotação), motor molecular, um estator (o elemento estacionário), juntas de vedação, buchas e um eixo-motor exige a interação coordenada de pelo menos quarenta proteínas complexas (que formam o núcleo irredutível do flagelo bacteriano) e que a ausência de qualquer uma delas resultaria na perda completa da função do motor. Ele argumenta que o mecanismo darwinista enfrenta graves obstáculos em tentar explicar esses sistemas irredutivelmente complexos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para Behe, a complexidade irredutível é um indicador seguro de design. Um sistema bioquímico irredutivelmente complexo que Behe considera é o flagelo bacteriano. O flagelo é um motor rotor movido por um fluxo de ácidos com uma cauda tipo chicote (ou filamento) que gira entre 20.000 a 100.000 vezes por minuto e cujo movimento rotatório permite que a bactéria navegue através de seu ambiente aquoso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">---</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Referências</b>:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">1 - Michael Behe: “A Caixa Preta de Darwin”. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1997.</span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">2 - <a href="http://www.pos-darwinista.blogspot.com.br/">Blog: Desafiando a
Nomenklatura Científica</a></span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-18035213143173278162015-10-21T09:02:00.003-07:002015-10-21T09:02:51.159-07:00Diferenças entre Tedeísmo e Criacionismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-RtcFEYfohSI/Vie2oCEY-JI/AAAAAAAAJXE/dYRLSrdvzo4/s1600/gcgf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-RtcFEYfohSI/Vie2oCEY-JI/AAAAAAAAJXE/dYRLSrdvzo4/s1600/gcgf.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>CRIACIONISMO</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> 1 - Houve uma súbita criação do universo, da
energia e da vida ex-nihilo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 - As mutações e a seleção
natural são insuficientes para realizar o desenvolvimento de todos os tipos de
vida a partir de um único organismo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3 - Mudanças dos tipos de animais
e plantas originalmente criados ocorrem somente dentro de limites fixados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4 - Há uma linhagem ancestral
separada para humanos e primatas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5 - A geologia pode ser explicada
pelo catastrofismo, principalmente pela ocorrência de um dilúvio mundial.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">6 - A Terra e os tipos de vida
são relativamente recentes (na ordem de milhares ou dezenas de milhares de
anos).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">TEDEÍSMO<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1 - A complexidade especificada e a complexidade irredutível são indicadores ou marcas seguras de
design.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 - Os sistemas biológicos exibem
Complexidade Especificada e empregam subsistemas de Complexidade Irredutível.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;">3 - Os mecanismos naturalistas ou causas
não-dirigidas não são suficientes para explicar a origem da <span style="line-height: 19.9333px;">Complexidade Especificada</span> ou </span><span style="line-height: 19.9333px;">Complexidade Irredutível</span><span style="line-height: 115%;">.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4 - Por isso, o design
inteligente é a melhor explicação para a origem da <span style="line-height: 19.9333px;">Complexidade Especificada</span> e da <span style="line-height: 19.9333px;">Complexidade Irredutível</span> em sistemas biológicos.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">---<br /><b>
Fonte</b>:<br />
<a href="http://www.pos-darwinista.blogspot.com.br/">Blog: Desafiando a
Nomenklatura Científica</a></span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-71363168593354932342015-10-21T07:22:00.000-07:002015-10-21T08:46:50.419-07:00Para entender a Complexidade Especificada, de William Dembski<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-HACLwfbWFT0/ViezY4_TFOI/AAAAAAAAJW4/yUhKeI4gojs/s1600/probabilidade-designu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-HACLwfbWFT0/ViezY4_TFOI/AAAAAAAAJW4/yUhKeI4gojs/s1600/probabilidade-designu.jpg" /></a></div>
<i style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />O texto abaixo foi extraído do blog: <a href="http://www.pos-darwinista.blogspot.com.br/">Desafiando a Nomenklatura
Científica</a>:</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-----<br /><br />
A complexidade especificada, como Dembski a desenvolve na sua obra, incorpora
cinco elementos importantes:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1 - Uma versão probabilística de complexidade
aplicável aos eventos: a probabilidade pode ser vista como uma forma de
complexidade. Elas variam inversamente: quanto maior a complexidade, muito
menor será a probabilidade. O termo complexidade em complexidade especificada
refere-se à improbabilidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 - Padrões condicionalmente
independentes: os padrões que na presença de complexidade (ou improbabilidade)
impliquem em ação de inteligência devem ser independentes do evento cujo design
está em questão. O modo de caracterizar essa independência de padrões é através
da noção probabilística de independência condicional. O termo especificada em
complexidade especificada refere-se a tais padrões condicionalmente
independentes - são as especificações.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3 - Recursos probabilísticos: são
o número de oportunidades para um evento acontecer ou ser especificado. Um
evento aparentemente improvável pode tornar-se bem provável assim que
suficientes recursos probabilísticos sejam fatorados. Por outro lado, tal
evento pode permanecer improvável mesmo após todos os recursos probabilísticos
disponíveis tenham sido fatorados. Os recursos probabilísticos são replicadores
(o número de oportunidades para um evento ocorrer) e especificadores (o número
de oportunidades para especificar um evento). Para um evento de probabilidade
ser razoavelmente atribuído ao acaso, o número não pode ser pequeno demais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4 - Uma versão especificadora de
complexidade aplicada aos padrões. Por serem padrões, as especificações exibem
graus de complexidade variadas. Um grau de especificação de complexidade
determina quantos recursos especificadores devem ser fatorados quando
calculando o nível de improbabilidade necessária para excluir o acaso. Quanto
mais complexo o padrão, mais recursos especificadores devem ser fatorados. Os
matemáticos chamam a generalização disso de complexidade de Kolmogorov. A baixa
complexidade especificadora é importante na detecção de design porque ela
garante que um evento cujo design está em questão não foi simplesmente descrito
após o fato e depois arrumado como se pudesse ser descrito como tendo ocorrido
antes do fato.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5 - Um número limite de
probabilidade universal. Os recursos probabilísticos vêm em quantidades
limitadas no universo observável. Os cientistas calculam que haja em torno de
1080 de partículas elementares. As propriedades da matéria são tais que as
transições de um estado para o outro não pode ocorrer muito mais rápido do que
1045 por segundo (o tempo de Planck, a menor de todas as unidades de tempo
fisicamente significativa). O universo mesmo é um bilhão de vezes mais recente
do que 1025 segundos (admitindo-se que o universo tenha entre 10 a 20 bilhões
de anos). Se qualquer especificação de um evento ocorrendo no universo físico
requer pelo menos uma partícula elementar para especificá-lo e que tal
especificação não pode ser gerada mais rapidamente do que o tempo de Planck,
então essas limitações cosmológicas implicam que o número total de eventos
especificados através da história cósmica não pode exceder 1080 x 1045 x 1025 =
10150. Assim, qualquer evento especificado de probabilidade menor do que 1 em
10150 permanecerá improvável mesmo após todos os recursos probabilísticos
concebíveis do universo visível tenham sido fatorados. Isto é, qualquer evento
especificado tão improvável quanto esse jamais poderia ser atribuído ao acaso.
Para algo exibir complexidade especificada significa que corresponde a um
padrão condicionalmente independente (especificação) de baixa complexidade
especificadora, mas onde o evento correspondente àquele padrão ele tem uma
probabilidade menor do que o número limite de probabilidade universal (10150) e
portanto tem alta complexidade probabilística. Emile Borel, matemático francês,
propôs 1 em 1050 como um limite de probabilidade universal, abaixo do qual
(10-50) o acaso pode ser definidamente excluído, i.e., qualquer evento
específico tão improvável quanto esse nunca poderia ser atribuído ao acaso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para explicarmos algo, nós
empregamos três amplos meios de explanação: acaso, necessidade e design. Como
um critério para detectar design, a complexidade especificada nos capacita
decidir qual desses meios de explanação é aplicável. Ela faz isso respondendo a
três perguntas sobre a coisa que estamos tentando explicar: É contingente? É
complexo(a)? É especificado(a). Dispondo essas perguntas seqüencialmente como
nódulos de decisão num gráfico, nós podemos representar a complexidade
especificada como um critério para detectar design: o chamado “Filtro
Explanatório” de Dembski.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, onde for possível existir
corroboração empírica direta, o design intencional estará realmente presente
sempre que a complexidade específica estiver presente.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-12950641046720146222015-10-21T05:46:00.002-07:002015-10-21T05:46:35.291-07:00Síntese teórica da Teoria do Design Inteligente (Tedeísmo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-7NbQkmIvygM/VieIjSCoFdI/AAAAAAAAJWY/FqIMD-XyYi0/s1600/michael-demb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-7NbQkmIvygM/VieIjSCoFdI/AAAAAAAAJWY/FqIMD-XyYi0/s1600/michael-demb.jpg" /></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />1 – <b>Complexidade Irredutível</b>:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Um sistema único composto de várias partes compatíveis, que interagem entre si e que contribuem para sua função básica, caso em que a remoção de uma das partes faria com que o sistema deixasse de funcionar de forma eficiente” (Behe, Zahar, 1977). Por exemplo, a </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> ratoeira, que tem por função apanhar ratos, de modo que, faltando-lhe uma das partes, perde-se esta função, ou melhor, ela deixa de cumprir a função para a qual fora planejada. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 – <b>Complexidade especificada</b>:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Padrões complexos específicos podem ser encontrados nos organismos, de modo que se torna possível quantificar a inferência de planejamento em termos do que William Dembski chama de "recursos probabilísticos" de um sistema. Nesse sistema pode-se concluir a impossibilidade de padrões complexos se desenvolverem mediante um processo aleatório, como a seleção natural. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por exemplo: Uma sala com 100 macacos e 100 computadores podem, eventualmente, produzir algumas palavras ou mesmo uma frase inteira, porém, nunca poderá produzir um romance de Machado de Assis. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É isso!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-40769716017600138692015-10-21T04:52:00.005-07:002015-10-21T04:53:42.208-07:00"Assinatura na Célula: O DNA e a Evidência de Design Inteligente"<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TVkdQhNdzHU" width="560"></iframe><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Signature in the Cell: DNA and the Evidence for Intelligent Design<b><br /></b><br />"Assinatura na Célula: O DNA e a Evidência de Design Inteligente"</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>---</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>"Pouco depois de 1950, a ciência avançou até um ponto em que podia identificar as formas e propriedades de algumas moléculas que constituem os organismos vivos. Devagar, com muito trabalho, as estruturas de um número cada vez maior de moléculas biológicas foram elucidadas e, com o auxílio de incontáveis experimentos, inferida a maneira como funcionavam. Os resultados acumulados mostram com grande clareza que a vida se baseia em máquinas — máquinas compostas de moléculas! As máquinas moleculares transportam carga de um lugar na célula para outro, ao longo de "estradas" constituídas por outras moléculas, enquanto outras ainda agem como cabos, cordas e polias que mantêm a forma da célula. Máquinas ligam e desligam comutadores celulares às vezes matando a célula, ou fazendo com que cresça. Máquinas a energia solar captam a energia dos fótons e a armazenam em elementos químicos. Máquinas elétricas permitem que a corrente flua pêlos nervos. Máquinas-ferramenta constroem outras máquinas moleculares, bem como outras iguais a si mesmas. Células nadam usando máquinas, copiam a si mesmas usando maquinaria, e com ela ingerem alimentos. Em suma, máquinas moleculares altamente sofisticadas controlam todos os processos celulares. Assim, os detalhes da vida são finamente calibrados e, a maquinaria da vida, de uma enorme complexidade."</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">---</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Fonte:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Michael Behe: “A Caixa Preta de Darwin”. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1997.</span></div>
</div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-30674440430683968072015-10-14T10:57:00.001-07:002015-10-14T12:26:30.405-07:00O Tedeísmo e a falácia da “Comunidade Científica”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-V8VCTsfnwYk/Vh6W4Ty0guI/AAAAAAAAJWM/7b-hwzE_srk/s1600/bjhuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-V8VCTsfnwYk/Vh6W4Ty0guI/AAAAAAAAJWM/7b-hwzE_srk/s1600/bjhuu.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “Para
a comunidade científica atual, o Design Inteligente não se estrutura pelos
princípios do método científico”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta
frase, extraída do “vade mecum digital” dos devotos de Darwin, a Wikipédia,
além de falaciosa, faz transparecer o que se conhece por “argumentum ad
verecundiam”, expressão latina para designar o chamado “argumento de autoridade”
ou “apelo à autoridade”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />FALÁCIA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É
falácia pois se trata de uma generalização tendenciosamente enganosa, cujo intuito é passar a
ideia de que há um grupo coeso de cientistas que determina o que é ciência e o
que não pode ou não deve sê-lo. Ademais, ao fazer-se uso de tal expressão
ignora-se que dentro desta mesma “comunidade científica” há uma boa parcela de <a href="http://www.discovery.org/scripts/viewDB/filesDB-download.php?command=download&id=660">pesquisadores
de renome</a> que simpatizam com o conceito de “Design Inteligente”, e os quais
não estão presos ao dogma dominante da Academia científica atual. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />“Toda
generalização é burra”, já dizia Nelson Rodrigues...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">APELO
À AUTORIDADE<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao
fazer-se uso desta expressão, apela-se de certa forma para o peso da
autoridade, com o agravante de que se recorre não apenas a “uma pessoa”, mas a
um “grupo de pessoas”, o qual, supostamente tem o poder absoluto para
determinar o que deve ser aceito ou descartado do âmbito da ciência, como se
esta fosse decidida por unanimidade acadêmica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “As grandes convivências estão a
um milímetro do tédio”, já dizia o mesmo e genial Nelson Rodrigues...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
É isso!</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-39546139228764519702015-10-14T04:46:00.003-07:002015-10-14T04:47:51.316-07:00Vídeo: Viagem ao Interior da Célula<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/1B4F2V0_yYg" width="500"></iframe><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Design Inteligente: O Espetáculo da Vida</i></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-61866901405397086092015-10-14T04:37:00.001-07:002015-10-14T04:47:39.295-07:00Livros Grátis sobre o Design Inteligente (Tedeísmo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-moZ16a62YpM/Vh46VkXo2hI/AAAAAAAAJWA/o6588uBm8I0/s1600/ddi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-moZ16a62YpM/Vh46VkXo2hI/AAAAAAAAJWA/o6588uBm8I0/s1600/ddi.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A <i>Organización Internacional para el avance científico del Diseño Inteligente</i> – OIACDI (Organização
Internacional para o Avanço do Design Inteligente) está disponibilizando vários
títulos em formato digital (PDF) para download gratuito, no idioma Espanhol, todos relacionados à temática do Design Inteligente (Desenho Inteligente - Tedeísmo). É
só clicar no título e baixar... </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/978-0615791494.pdf" target="_blank">El Origen De La Información Cósmica - “A Origem da Informação Cósmica” </a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/978-0615871486.pdf" target="_blank">Los Indicadores De Diseño – “Os Indicadores de Desenho” </a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/1451514972.pdf" target="_blank">Diseño Inteligente: Hacia Un Nuevo Paradigma Científico – “DesignInteligente: Rumo a um Novo Paradigma”</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/144996477X.pdf" target="_blank">Elementos De Estructuras Funcionales - “Elementos de Estruturas Funcionais”</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/9781452800790.pdf" target="_blank">Evolucionismo Y Conocimiento Racional – “Evolucionismo eConhecimento Racional”</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/978-0692443118.pdf" target="_blank">¿Está Usted De Broma Mr. Darwin? – “Está você de brincadeiraMr. Darwin”</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/978-0615531588.pdf" target="_blank">Charles Darwin Frente Al Diseño Inteligente – “CharlesDarwin Frente ao Design Inteligente”</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/978-0692363232.pdf" target="_blank">La Quinta Vía Y El Diseño Inteligente – “A Quinta Via e oDesign Inteligente”</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/978-0692384473.pdf" target="_blank">Neotomismo, mecanicismo y diseño inteligente – “Neotomismo,mecanicismo e Design Inteligente”</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.darwinodi.com/free/pdfs/978-%C2%AD%E2%80%900615957609.pdf" target="_blank">Teoría de la evolución darwiniana: Una hipótesis en receso –“Teoria da Evolução: Uma Hipótese em recesso”</a></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-68286332753508724752015-10-07T10:01:00.000-07:002015-10-07T10:01:02.903-07:00O Design Inteligente e o preconceito naturalista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qmFkdDASCQc/VhVPi1BR_yI/AAAAAAAAJVw/IbOHETZFQGo/s1600/nvhg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-qmFkdDASCQc/VhVPi1BR_yI/AAAAAAAAJVw/IbOHETZFQGo/s200/nvhg.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitos cientistas questionam a validade da Teoria Sintética como explicação plausível de uma evolução vertical, embora não ponha em dúvida sua origem naturalista. Se esta teoria não pode explicar tal evento, deve haver outra que o faça. Para tais cientistas, a proposta do Design Inteligente não tem validade científica e, portanto, não pode explicar este fenômeno. Em uma entrevista realizada por Alan Boyle em junho de 2009, o físico britânico Paul Davies realça esta postura ao declarar: “O ponto fraco do Design Inteligente é que recorre a algo externo ao Universo como algo que deve ser aceito mas que não pode ser testado. Gostaria de explicar o máximo possível do Universo, incluindo suas leis físicas favoráveis à vida, mas de uma forma que não recorra a algo externo a ele”. E acrescenta: “O problema de dizer ‘Deus fez isso’ é que Deus não tem sido explicado, de modo que se recorre a um Planejador inexplicável. Na verdade, isso não explica nada, mas apenas aponta para um problema. Contudo, dizer simplesmente que as leis da física explicam a existência da vida, também isso não explica coisa alguma”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este ponto de vista acerca da validade das propostas do Design Inteligente é compartilhado também por outros cientistas, os quais não admitem explicações além daquelas encontradas na própria natureza. Para tais cientistas o naturalismo metodológico é uma lei sagrada e, se ainda não se tem uma explicação naturalista adequada, esta virá mais tarde através das pesquisas. Além disso, dizer que a vida pode ser explicada por um agente inteligente desestimula os estudos, contrapondo ainda à metodologia científica vigente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tal assertiva não é outra coisa senão uma visão tendenciosa que se tornou consensual no âmbito científico atual, cujo objetivo é o de anular qualquer outra explicação que não se enquadre nos ditames naturalistas. Ou seja: embora não haja, a priori, nenhuma razão para se excluir a possibilidade de um agente inteligente no processo que originou a vida, é dito simplesmente que "em princípio, a ciência não deve utilizá-lo, seja verdadeiro ou não". No fundo, a questão deixa o campo da ciência e penetra na esfera da ideologia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fenômeno semelhante ocorreu em outros tempos com a teoria do flogisto (ou flogístico), a qual durante mais de um século fascinou uma turba enorme de cientistas, que não aceitavam qualquer outra explicação além daquelas que alimentavam seus preconceitos. Contudo, com as pesquisas de Antoine Lavoisier, este paradigma principiou a ruir, desmoronando definitivamente com a descoberta do oxigênio por Joseph Priestley, em 1774.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ciência não pode ficar restrita exclusivamente a um paradigma só pelo fato de ser ele o mais “elegante” ou o mais “aceito pela unanimidade acadêmica”. O fato de não ser possível estudar um cometa que supostamente se chocou com a terra há milhões de anos, não implica em que não se possa observar seus efeitos sobre a Terra moderna. De forma análoga, pode-se observar os efeitos que um planejador produziu sobre a vida, não obstante nada sabermos acerca dele. De resto, é muito preconceito e pouca ciência!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É isso!</span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-735325028854300552015-09-29T10:30:00.003-07:002016-05-28T20:19:49.585-07:00Deus e o Design Inteligente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ALbSFTgmQIc/VgrKV4Y9AJI/AAAAAAAAJS8/f73AcnCtOLw/s1600/deus-.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://4.bp.blogspot.com/-ALbSFTgmQIc/VgrKV4Y9AJI/AAAAAAAAJS8/f73AcnCtOLw/s320/deus-.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A assertiva de que a vida e,
em geral, o cosmo, foram planejados por um agente inteligente, pode confundir a
mente do homem contemporâneo, educado desde a infância na crença de que tudo é
o simples resultado de leis naturais, quanto mais se levarmos em conta que o
desenvolvimento da ciência nas últimas décadas avançou consideravelmente nesta
direção. Tal qual na Idade Média, quando as pessoas tiveram que se acostumar
com a ideia de que a Terra girava em redor do Sol, não obstante a total
ignorância acerca dos movimentos de rotação e translação, assim também se dará
no século XXI em relação ao conceito de Design Inteligente ligado à vida e ao
Universo. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Algo distinto dar-se com a
natureza do Planejador. Aqui não existe consenso. Diante da pergunta: “qual
divindade é mais compatível com o Design Inteligente?” (Tedeísmo), há de se
responder que NENHUMA. Por sua própria essência de lidar com dados empíricos,
essa Teoria não especula acerca dos atributos do Planejador. Em vez disso, ela
apenas busca encontrar indícios de um “plano” (ou design) na Natureza, em que
se inclui a própria vida. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aos que acreditam no Deus da
Bíblia, parece simples associá-lo com a ideia de um Planejador Inteligente. Contudo,
para aquém da concepção religiosa judaico-cristã, encontramos muitos outros
conceitos acerca deste intrincado assunto. Por exemplo, há aqueles que
sustentam que a vida e o que a ela se relaciona tem sua origem em seres
extraterrestres (ou alienígenas); alguns defendem a existência de um enigmático
princípio auto-organizador no Universo; outros argumentam que os seres vivos são
inteligentes por si mesmos, entendendo que a biosfera como um todo (Gaia, a
deusa Terra) atuou com sua própria inteligência num único organismo etc. Todas
essas possibilidades podem estar relacionadas entre si. Seja como for, o certo
é que a ciência não tem a última palavra sobre a questão, cabendo a ela ceder
às explicações da Teologia ou às especulações da Filosofia. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dos famosos descobridores
da estrutura do DNA, o doutor Francis Crick, propôs sua conhecida teoria da panspermia.
Em sua opinião, a vida havia sido semeada na Terra por obra de alguma
civilização inteligente oriunda do espaço exterior. Embora tal enunciado não resolva
o problema da origem da referida e hipotética civilização, ainda assim assume
parte das premissas fundamentais do Tedeísmo. Isto é, que a vida exibe um “design”
ainda que este não se mostre perfeito. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Crick abre assim a porta para a
possibilidade de planejadores inteligentes, porém sujeitos a falhas e erros. Alienígenas
do espaço que não necessitam ser moralmente superiores aos homens. Exportadores
de uma sofisticada tecnologia que respondam às motivações altruístas ou até
mesmo egoístas. Ninguém sabe. Em poucas palavras, a panspermia substitui o
conceito de um Deus uno por múltiplos deuses menores, os quais podem
equivocar-se, uma vez que as coisas não se sucedem conforme planejam. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta ideia de panspermia está
firmada sobre areia movediça. Carece de evidência científica e apela para algo
que não é suscetível de investigação: uns seres inteligentes que surgiram há
muito tempo numa galáxia desconhecida e muito distante. A hipótese se converte,
pois, num verdadeiro milagre. É como se Crick estivesse afirmando que “a origem
da vida na Terra foi um estrondoso milagre”. A questão, porém, extrapola
completamente a esfera da ciência. Ao fim de tudo, seria o equivalente a
afirmativa religiosa do milagre bíblico da criação. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No entanto, se não foram os extraterrestres,
que outro Planejador se enquadraria na Teoria Tedeísta? </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pelo fato de o Tedeísmo nada
dizer acerca da natureza (ou atributo) do Planejador, muitos criacionistas, e a
maioria dos evolucionistas cristãos, vê com maus olhos o tipo de Deus que se
apresenta. Uns porque creem que ele não se identifica com o Criador relatado no
Gênesis; outros por acreditar que o Planejador Inteligente nada mais seria do
que o tal “deus da lacuna”. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Alguns adeptos do Criacionismo
da Terra Jovem, não todos obviamente, criticam o Tedeísmo por este não interpretar
literalmente o livro de Gênesis e, portanto, de não acatar com as Escrituras e
nada dizer acerca do Deus bíblico, recusando a dar-lhe a glória merecida. Para
estes, o Tedeísmo não é o “Criacionismo camuflado” como acreditam muitos
darwinistas, mas sim uma espécie de “gaveta de alfaiate” onde cabem todas as
concepções de divindade. Por sua vez, alguns teólogos defensores do
Evolucionismo Teísta recusam aceitar o Tedeísmo como uma premissa científica pelo
fato de verem inserido nele o que denominam de “o deus da lacuna”. Ou seja,
acreditam que os proponentes do Tedeísmo apenas veem “design” na natureza em áreas
as quais a ciência ainda não penetrou profundamente. Uma ideia perigosa, dizem,
pois à medida que o conhecimento científico avança, Deus retrocede. É como se a
crença em Deus tivesse como única causa a ignorância humana. Mas, o que há de
verdadeiro em tudo isso?</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Faz-se necessário ressaltar,
porém, que nem todos os criacionistas da “Terra Jovem” e menos ainda os da “Terra
Antiga” discordam dos pontos de vista do Tedeísmo. Muitos deles reconhecem que
nem sempre a Bíblia deve ser interpretada literalmente e apoia o Design
Inteligente como um acontecimento fundamental na Natureza. Convém lembrar, mais
uma vez, que a TDI, como toda teoria empírica, não pode dizer absolutamente
nada acerca de um Planejador que não pode ser testado, mas apenas que atuou de
forma inteligente deixando os sinais de inteligência entre os seres vivos, na
Natureza. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quanto ao argumento do “deus
da lacuna”, com o qual os cristãos evolucionistas atacam o Tedeísmo, parece
demasiadamente equivocado. Não é que os pesquisadores tedeístas vejam “design
inteligente” em determinadas estruturas irredutivelmente complexas porque estas
têm sido pouco estudadas e por serem praticamente desconhecidas pela ciência. É
exatamente o contrário. O que motiva os cientistas a ponderar acerca de um
agente inteligente é o grande conhecimento que possuem acerca destas tais
estruturas e pelas descobertas que lograram neste âmbito. Em síntese: não é o
que não sabem, mas o que sabem. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Darwin e seus contemporâneos,
ao observar uma célula com seus microscópios rudimentares, não podiam conceber
um design real nesta mesma célula, uma vez que viam simples esferas de gelatina
rodeada de um pequeno núcleo obscuro. Nada além. Contudo, é precisamente o
elevado grau de informação e sofisticação bioquímica das estruturas celulares,
descoberto pelos potentíssimos microscópios eletrônicos atuais, que tornou
factível e possível a Teoria do Design Inteligente. Não se está aqui apelando
ao “deus da lacuna”. O que se afirma com isso é que a ação inteligente de um
agente inteligente pode ser detectada da mesma maneira como faz um programador que
manipula informações e cria um software com finalidades específicas. Os
sistemas biológicos manifestam os sinais distintivos dos sistemas desenhados
inteligentemente. Possuem características que, em qualquer outra área da
experiência humana, ativaram o reconhecimento de uma causa inteligente. Segundo
o Tedeísmo, os seres vivos, muito mais do que fruto do caso, é resultado de
decisões sabiamente precisas. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Finalizo, pois, com uma
questão que me parece relevante. Muitos creem que o design na natureza, para
ser legítimo, deveria ser igualmente perfeito, benéfico ou, quanto menos,
inofensivo. Porém, a realidade é que as coisas nem sempre se sucedem assim. O
cosmo em que vivemos atualmente é limitado, finito, mutável e submetido à lei
física da entropia. Se não se aplica energia extra, o grau de desordem em vez
de diminuir, só aumenta. Por fim, aos seres vivos sobrevém a morte. Portanto,
resulta bastante improvável que o design real supere todos os inconvenientes ou
satisfaça todos os gostos, bem como as necessidades de um mundo nessas
condições. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
Parece um equívoco a afirmação de que: “o design para ser design tem de ser
perfeito”. Ora, porventura existem designs imperfeitos? </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uns dos organismos que fazia
com que Darwin duvidasse da existência de um Deus bondoso eram as vespas, mais
especificamente as pequenas vespas do grupo dos icneumônidos (<i>Ichneumon</i> ), que tem o hábito de botar
seus ovos dentro dos corpos vivos de lagartas e outros insetos. Desta forma,
quando as larvas dos <i>Ichneumon</i> as
vespas tem à sua disposição alimento fresco: o corpo de seus desafortunados
hospedeiros, as lagartas, que são deglutidas vivas. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">William Dembski, um dos
principais proponentes do Tedeísmo escreveu: “A natureza é um emaranhado
complexo. Não é o mundo feliz de William Paley, em que reina a harmonia e o
equilíbrio. Não é também o mundo darwinista, caracterizado por uma natureza vermelha
de sangue nos dentes e nas garras. A Natureza contém desenho maligno, desenho
mal construído e desenhos esquisitos. A ciência deve começar a aceitar o
desenho como tal e não depreciá-lo” (Dembski, W. No Free Lunch, Rowman y
Littlefield, Lanham, 2002, p. 16.). </span><b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">---</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tradução: Iba Mendes</span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">* Traduzido livremente de: “Dios
y el Diseño Inteligente”, de Antonio Cruz Suarez, disponível em: www.darwinodi.com</span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-4121244117219132132015-05-04T06:53:00.000-07:002015-05-04T06:54:27.785-07:00AUDIOLIVROS - PROJETO LIVRO LIVRE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-KB-z2olQzyI/VUd6CoiccNI/AAAAAAAAIys/haNKVNzeIQ0/s1600/PLL-TUBE-500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-KB-z2olQzyI/VUd6CoiccNI/AAAAAAAAIys/haNKVNzeIQ0/s1600/PLL-TUBE-500.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">OUÇA OS NOSSOS LIVROS
EM ÁUDIO<br /><br /><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os nossos livros estão sendo convertidos em áudio mediante sintetizador
de voz, um processo de fundamental importância aos que possuem alguma limitação
à leitura, tais como os deficientes visuais, os idosos, os disléxicos, entre
outros. Acesse o nosso Canal no Youtube:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.youtube.com/channel/UCmT_VoqStdBykIEZY1H7kbQ"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Projeto Livro
Livre”.</span></a></div>
<br />Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-59435338974822621752014-12-25T14:27:00.001-08:002014-12-25T14:27:33.818-08:00Teoria do Design Inteligente<a href="http://3.bp.blogspot.com/_9op-NjhFph0/SuEa9yScbTI/AAAAAAAAAFE/JrA06oE1hxs/s1600-h/TEDEISMO.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_9op-NjhFph0/SuEa9yScbTI/AAAAAAAAAFE/JrA06oE1hxs/s200/TEDEISMO.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5395623477340040498" style="float: left; height: 189px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 200px;" /></a><br />
<div style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Enézio de
Almeida Filho (Baseado nas obras dos teóricos do Design Inteligente: William A.
Dembski e Michael J. Behe)</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />---<br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Introdução<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />O debate sobre
as origens e evolução do universo e da vida tem sido uma dialética muito
controversa, principalmente depois que Darwin publicou o livro Origem das
Espécies em 1859. Desde então, a fonte da controvérsia tem sido o design. Seria
a aparência de design nos organismos (conforme exibido na sua complexidade
funcional) o resultado de forças puramente naturais agindo sem previsão ou
teleologia? Ou significaria previsão e teleologia genuínas? Aquele design seria
empiricamente detectável e acessível à pesquisa científica? Quatro posições
importantes emergiram devido a essas questões: o darwinismo, a
auto-organização, a evolução teísta e o design inteligente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As perguntas que teimam não se calar<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que o
darwinismo, apesar de tão inadequadamente apoiado como teoria científica
continua a acumular o apoio total do <i>establishment</i>
acadêmico?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que continua a
manter o darwinismo em circulação apesar de suas muitas falhas evidentes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que as
alternativas que introduzem o design são excluídas do debate científico?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que a
ciência deve explicar somente recorrendo a processos naturais não guiados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem determina
as regras da ciência?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há um código de
“cientificamente correto” que, em vez de ajudar a nos levar à verdade,
ativamente nos impede de perguntar certas questões e de chegar à verdade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é correto
- a evolução naturalista ou design inteligente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os objetos,
mesmo que nada sobre como surgiram seja conhecido, podem exibir características
- design intencional - que sinalizem seguramente a ação de uma causa
inteligente? Atualmente, esta é uma das perguntas proibida de ser feita em
ciência, especialmente em biologia. Os exemplos mais precisos dessa atitude são
de dois importantes cientistas evolucionistas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Os biólogos devem constantemente ter em
mente que o que eles vêem não tem design intencional, mas evoluiu</i>” (ênfase
inexistente) -Francis Crick, What Mad Pursuit (1988).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>A biologia é o estudo de coisas complexas
que dão a impressão de ter um design intencional</i>” (ênfase inexistente)-
Richard Dawkins, <i>O relojoeiro cego</i>
(2001).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Contudo, como a
pergunta mais importante para qualquer sociedade fazer é justamente aquela que
é proibida, muitos biólogos e outros cientistas dispuseram-se a responder: o
design é real ou aparente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é a Teoria do Design Inteligente?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O surgimento de
uma moderna teoria científica do Design Inteligente (TDI) e de uma comunidade
de pesquisadores academicamente qualificados promovendo essa teoria (Movimento
do Design Inteligente - MDI) há mais de dez anos nos Estados Unidos, colocou
novamente a questão das origens do universo e da vida em destaque na mídia e na
academia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Design
Inteligente (DI) é uma ciência, uma filosofia e um movimento para a reforma
educacional. Como ciência, é um argumento contra a afirmação darwinista
ortodoxa de que forças inconscientes como variação, herança genética, seleção
natural e o tempo sejam capazes de explicar as principais características
(complexidade e diversidade) do mundo biológico. Como filosofia, é uma crítica
da filosofia da ciência dominante que limita a explicação apenas a causas
puramente físicas ou materiais. Como programa de reforma educacional, é um
movimento público para fazer do darwinismo - suas evidências, pressuposições
filosóficas e táticas retóricas - objeto de uma discussão pública bem
informada, ampla, civilizada, e vívida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A TDI é uma
teoria científica moderna que tenta responder essa pergunta científica
proibida: Os objetos, mesmo que nada seja conhecido sobre como que eles
surgiram, exibem características que sinalizam com segurança a ação de uma
causa inteligente? Para ver o que epistemicamente está em jogo, consideremos a
estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. A evidência de design na estátua,
criada sob encomenda da Arquidiocese do Rio de Janeiro pelo artista plástico
francês Paul Landowski, é direta — testemunhas oculares viram os arquitetos,
engenheiros e demais operários levantarem essa estrutura em cimento armado.
Mas, e se não houvesse evidência direta de design para a estátua do Cristo
Redentor? Se os humanos não existissem mais e se extraterrestres ao visitarem a
Terra descobrissem a estátua do Cristo Redentor do jeito em que se encontra
atualmente? Qual seria a conclusão deles diante da estátua? Acaso e
necessidade? Ou design inteligente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse caso, o
que sobre este objeto forneceria evidência circunstancial convincente de que
foi devido à ação de uma inteligência e não do vento e da erosão ou do acúmulo
lento e gradual de materiais de construção? Objetos com design intencional como
o Cristo Redentor exibem aspectos característicos que apontam para uma
inteligência. Tais aspectos ou padrões se constituem em sinais de inteligência.
Os proponentes do DI, conhecidos como teóricos do design, tencionam estudar
tais sinais formal, rigorosa e cientificamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A afirmação
fundamental do DI é direta e muito inteligível, isto é: existem sistemas
naturais que não podem ser adequadamente explicados em termos de forças
naturais não-dirigidas e que exibem características que em quaisquer outras
circunstâncias nós atribuiríamos à inteligência. Portanto, o DI pode ser
definido como a ciência que estuda os sinais de inteligência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um método de detectar design<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque um sinal
não é a coisa significada, o DI não presume identificar nem focalizar os
propósitos de um designer (a coisa significada), mas nos artefatos que resultam
dos propósitos de um designer (o sinal). O que um designer tenciona ou propõe-se
a fazer é uma questão interessante, e alguém pode até ser capaz de inferir algo
sobre os propósitos de um designer a partir dos objetos com design intencional
que um designer produz. No entanto, as intenções de um designer e até mesmo a
sua natureza (se, por exemplo, o designer é um agente pessoal consciente ou um
processo télico impessoal) está fora do objetivo do DI. Como programa de
pesquisa científica, o DI investiga os efeitos da inteligência e não a
inteligência em si. Na verdade, um dos aspectos mais vigorosos da TDI é que ela
distingue o design do propósito do design.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que torna o DI
controverso, é porque ele se propõe a encontrar sinais de inteligência na
natureza e, especificamente, em sistemas biológicos. De acordo com o biólogo
evolucionista Francisco Ayala, o maior feito de Darwin foi demonstrar como que
a complexidade organizada dos organismos podia ser obtida à parte de uma
inteligência que utilize design. Portanto, o DI desafia diretamente o
darwinismo e outras abordagens naturalistas quanto à origem e a evolução da
vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para que o
design seja um conceito científico fértil, os cientistas têm de ter certeza de
que eles podem determinar com confiança se algo tem design intencional.
Johannes Kepler, por exemplo, pensou que as crateras na Lua tinham sido feitas
inteligentemente pelos habitantes da Lua. Hoje nós sabemos que as crateras
foram formadas por fatores puramente materiais (como colisão de meteoros). Este
medo de atribuir design falsamente a alguma coisa, só para mais tarde vê-lo ser
desacreditado, tem impedido o design de entrar no circuito científico. Mas os
teóricos do DI argumentam que agora formularam métodos precisos e rigorosos
para diferençar objetos com design intencional dos sem design intencional.
Esses métodos, eles afirmam, os capacitam evitar o erro de Kepler e localizar o
design com segurança em sistemas biológicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como uma teoria
de origem biológica e de desenvolvimento, a afirmação central do DI é que
somente causas inteligentes explicam adequadamente as estruturas biológicas de
informação complexa e que essas causas são empiricamente detectáveis. Afirmar
que causas inteligentes são empiricamente detectáveis é afirmar a existência de
métodos bem-definidos que, baseados nos aspectos observáveis do mundo, podem
distinguir com segurança causas inteligentes de causas naturais não dirigidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas ciências
especiais já desenvolveram tais métodos para fazer essa distinção - notadamente
a ciência de investigação criminal, a criptografia, a arqueologia, a
inteligência artificial (cf. o teste de Turing) e a busca por inteligência
extraterrestre (SETI - Search for Extraterrestrial Intelligence). A capacidade
de eliminar acaso e necessidade é essencial para todos esses métodos
científicos. Sempre que esses métodos detectam a causação inteligente, a
entidade subjacente que descobrem é a informação. David Baltimore, biólogo
molecular americano (prêmio Nobel em 1975) afirmou: “A biologia moderna é uma
ciência de informação”. A TDI apropriadamente formulada é uma teoria de
informação. Dentro dessa teoria, a informação se torna um indicador confiável
de causação inteligente bem como um objeto apropriado para investigação
científica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O astrônomo Carl
Sagan escreveu um livro sobre a busca por inteligência extraterrestre chamado
Contato, que mais tarde virou filme. A trama e os extraterrestres eram
fictícios, mas Sagan baseou os métodos de detecção de design dos astrônomos do
SETI exatamente na prática científica. Na vida real, até agora os pesquisadores
do SETI não tiveram êxito em detectar convincentemente sinais de design
intencional do espaço sideral, mas se encontrarem tal sinal, como os astrônomos
no filme fizeram, eles também vão inferir design intencional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que os
radioastrônomos no filme Contato chegaram a uma inferência de design dos sinais
de rádio que eles monitoraram do espaço? Os pesquisadores do SETI escutam
milhões de sinais de rádio coletados do espaço sideral através de computadores
programados para reconhecerem padrões preestabelecidos. Esses padrões servem
como peneira. Os sinais que não se encaixam em nenhum dos padrões passam pela
peneira e são classificados como aleatórios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ano após anos
recebendo sinais aleatórios aparentemente sem significado, os pesquisadores do
filme Contato descobriram um padrão de batimentos (1) e pausas (0) que
correspondiam à seqüência de todos os números primos entre 2 e 101. (Os números
primos são divisíveis somente por si mesmos e por um). Aquilo surpreendeu e
chamou a atenção dos radioastrônomos, e eles imediatamente inferiram uma causa
inteligente. Quando uma seqüência começa com duas batidas (11) e depois uma
pausa (0), três batidas (111) e depois uma pausa (0), e continua por todos os
números primos até o número com cento e uma batidas, os pesquisadores precisam
e devem inferir a presença de uma inteligência extraterrestre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eis aqui a razão
dessa inferência: não há nada nas leis da Física que exija que os sinais de
rádio tomem uma forma ou outra. A seqüência de números primos é, portanto,
contingente em vez de necessária. Além disso, a seqüência de números primos é
longa e portanto complexa. Se a seqüência fosse extremamente pequena e por isso
não teria complexidade, facilmente poderia ter acontecido por acaso.
Finalmente, a seqüência não era meramente complexa mas também exibia um padrão
ou especificação independentemente dada (não era apenas uma velha seqüência de
números qualquer, mas uma seqüência matematicamente significante - os números
primos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A inteligência
deixa atrás de si uma marca registrada ou assinatura - que dentro da comunidade
do DI é agora chamada de complexidade especificada. Um evento exibe
complexidade especificada se for contingente e, portanto, não necessário; se
for complexo e por isso não prontamente repetido pelo acaso; e se for
especificado no sentido de exibir um padrão dado independentemente. Um evento
meramente improvável não é suficiente para eliminar o acaso - ao jogar uma
moeda muitas vezes para o ar, alguém testemunhará um evento altamente complexo
ou improvável. Mesmo assim, não terá nenhuma razão em atribuí-lo a qualquer
coisa a não ser ao acaso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A coisa
importante a respeito das especificações é que elas sejam dadas objetivamente e
não sejam impostas arbitrariamente nos eventos após o fato. Por exemplo, se um
arqueiro lançar flechas em direção a uma parede e depois pintar o alvo na mosca
ao redor delas, o arqueiro impôs um padrão após o fato. Por outro lado, se os
alvos foram colocados antes (“especificados”), e depois o arqueiro os acerta
com exatidão, legitimamente chega-se à conclusão de que assim ocorreu por
design intencional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A combinação de
complexidade e especificação apontou convincentemente aos radioastrônomos no
filme Contato para uma inteligência extraterrestre. A evidência era puramente
circunstancial - os radioastrônomos nada sabiam sobre os alienígenas
responsáveis pelo sinal ou como o transmitiram. Os teóricos do DI afirmam que a
complexidade especificada fornece evidência circunstancial convincente de
inteligência. Conseqüentemente, a complexidade especificada é um marcador
empírico de inteligência confiável, do mesmo modo que as impressões digitais
são marcadores empíricos confiáveis da presença de um indivíduo. Além disso, os
teóricos do DI argumentam que fatores puramente materiais não podem explicar
adequadamente a complexidade especificada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A insuficiência
epistêmica de alguns aspectos do darwinismo é considerada até por cientistas
evolucionistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Na literatura
do DI, algumas referências a ‘design’ não são relativas a design como causa
(detectável ou não), mas ao design como efeito empiricamente detectável. É
importante que estes dois sentidos de design sejam cuidadosamente distinguidos.
O sentido epistêmico de design (efeito detectável) é muito mais restringido do
que o sentido ontológico (causa). Algum design genuíno pode não deixar rastro
detectável. Um assassino inteligente pode forjar uma morte acidental ou
natural, e assim tornar indetectável um design maligno. Como conceito
empírico-epistêmico o design deve ser restringido àqueles casos onde o acaso e
a lei [natural] podem ser excluídos com segurança. Todavia, o design pode estar
operando incógnito mesmo quando o acaso e a lei [natural] não podem ser
excluídos como explicações. Uma sugestão é que o design, como efeito empírico,
pode ser identificado com a manifestação de um certo tipo de informação, a
informação complexa especificada (ICE), que é a idéia por trás do filtro
explanatório proposto por William Dembski [in The Design Inference (Cambridge:
Cambridge University Press, 1998)]”. <span lang="EN-US">MENUGE, Angus. Agents Under Fire: Materialism and the Rationality of
Science, <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Lanham</st1:city>, <st1:state w:st="on">MD</st1:state></st1:place>: Rowman & Littlefield Publishers,
Inc., 2004, p. 17. </span>[Minha ênfase].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A TDI satisfaz
os quatro critérios do modelo dedutivo-nomológico de explicação científica dos
fenômenos: A) A explicação que oferece pode ser feita em forma de um argumento
dedutivo; B) Contém pelo menos uma lei geral (lei da pequena probabilidade), e
esta lei é exigida para a derivação da coisa a ser explicada (neste caso, a
natureza da causa do evento em questão); C)Tem conteúdo empírico porque depende
tanto da observação do evento e de fatos empíricos relevantes para determinar a
probabilidade objetiva de sua ocorrência; D) As frases constituindo a
explicação são verdadeiras (até onde sabemos), porque em princípio elas levam
em consideração todos os fatores relevantes disponíveis antes do evento que se
está tentando explicar. <span lang="EN-US">GORDON,
Bruce L., “Is Intelligent Design Science? - The Scientific Status and Future of
Design-Theoretic Explanations”, in Signs of Intelligence, p. 209.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualmente são
mais de 450 acadêmicos (com Ph. D.), alguns professores em universidades como
Stanford, Princeton, Yale, Universidade de Idaho, Universidade do Texas,
Universidade da Califórnia (Berkeley), Universidade de San Francisco,
Universidade da Georgia (Henry F. Schaeffer, cinco vezes indicado para o prêmio
Nobel, o terceiro químico mais citado no mundo), Universidade de Notre Dame,
entre outras renomadas instituições de ensino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="EN-US">Este Autor considera o livro The
Mystery of Life’s Origin (Nova York: Philosophical Library, Inc., 1984) de
Charles Thaxton, Walter Bradley e Roger Olsen <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">como</st1:place></st1:city> a obra seminal do MDI. </span>Ao receber
em 1984 uma cópia autografada por um dos autores, Charles Thaxton, nem
imaginava a revolução científica que este livro provocaria anos mais tarde e
que estaria envolvido na promoção da TDI no Brasil. <span lang="EN-US">Vide Doubts About Darwin, de Thomas Woodward,
Grand Rapids, MI: Baker Books, 2003, sobre a história do DI.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os leigos também
podem participar do projeto SETI usando seus computadores na busca de sinais de
inteligência extraterrestre. Maiores informações: http://www.seti.org.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O padrão
contendo a seqüência de números primos de <st1:metricconverter productid="2 a" w:st="on">2 a</st1:metricconverter> 101 apresentado no filme Contato:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1101110111110111111101111111111101111111111111011111111111111111011111111111111111110111111111111111111111110111111111111111111111111111110111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111011111111111111111111111111111111111111111011111111111111111111111111111111111111111110111111111111111111111111111111111111111111111110111111111111111111111111111111111111111111111111111110111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111011111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111011111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111110111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111011111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Detectando design em biologia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. O argumento
da complexidade especificada (William Dembski):*Para determinar se os
organismos biológicos exibem complexidade especificada, os teóricos do DI
focalizam em sistemas identificáveis (ex.: enzimas individuais, caminhos
metabólicos e máquinas moleculares). Esses sistemas não somente são
especificados por seus requisitos funcionais independentes, mas também exibem
um alto grau de complexidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A complexidade
especificada, como Dembski a desenvolve na sua obra, incorpora cinco elementos
importantes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A) - Uma versão
probabilística de complexidade aplicável aos eventos: a probabilidade pode ser
vista como uma forma de complexidade. Elas variam inversamente: quanto maior a
complexidade, muito menor será a probabilidade. O termo complexidade em
complexidade especificada refere-se à improbabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">B) - Padrões
condicionalmente independentes: os padrões que na presença de complexidade (ou
improbabilidade) impliquem em ação de inteligência devem ser independentes do
evento cujo design está em questão. O modo de caracterizar essa independência
de padrões é através da noção probabilística de independência condicional. O termo
especificada em complexidade especificada refere-se a tais padrões
condicionalmente independentes - são as especificações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">C) - Recursos
probabilísticos: são o número de oportunidades para um evento acontecer ou ser
especificado. Um evento aparentemente improvável pode tornar-se bem provável
assim que suficientes recursos probabilísticos sejam fatorados. Por outro lado,
tal evento pode permanecer improvável mesmo após todos os recursos
probabilísticos disponíveis tenham sido fatorados. Os recursos probabilísticos
são replicadores (o número de oportunidades para um evento ocorrer) e
especificadores (o número de oportunidades para especificar um evento). Para um
evento de probabilidade ser razoavelmente atribuído ao acaso, o número não pode
ser pequeno demais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">D) - Uma versão
especificadora de complexidade aplicada aos padrões. Por serem padrões, as
especificações exibem graus de complexidade variadas. Um grau de especificação
de complexidade determina quantos recursos especificadores devem ser fatorados quando
calculando o nível de improbabilidade necessária para excluir o acaso. Quanto
mais complexo o padrão, mais recursos especificadores devem ser fatorados. Os
matemáticos chamam a generalização disso de complexidade de Kolmogorov. A baixa
complexidade especificadora é importante na detecção de design porque ela
garante que um evento cujo design está em questão não foi simplesmente descrito
após o fato e depois arrumado como se pudesse ser descrito como tendo ocorrido
antes do fato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E) - Um número
limite de probabilidade universal. Os recursos probabilísticos vêm em
quantidades limitadas no universo observável. Os cientistas calculam que haja
em torno de 1080 de partículas elementares. As propriedades da matéria são tais
que as transições de um estado para o outro não pode ocorrer muito mais rápido
do que 1045 por segundo (o tempo de Planck, a menor de todas as unidades de
tempo fisicamente significativa). O universo mesmo é um bilhão de vezes mais
recente do que 1025 segundos (admitindo-se que o universo tenha entre <st1:metricconverter productid="10 a" w:st="on">10 a</st1:metricconverter> 20 bilhões de anos). Se
qualquer especificação de um evento ocorrendo no universo físico requer pelo
menos uma partícula elementar para especificá-lo e que tal especificação não
pode ser gerada mais rapidamente do que o tempo de Planck, então essas
limitações cosmológicas implicam que o número total de eventos especificados
através da história cósmica não pode exceder 1080 x 1045 x 1025 = 10150. Assim,
qualquer evento especificado de probabilidade menor do que 1 em 10150
permanecerá improvável mesmo após todos os recursos probabilísticos concebíveis
do universo visível tenham sido fatorados. Isto é, qualquer evento especificado
tão improvável quanto esse jamais poderia ser atribuído ao acaso. Para algo
exibir complexidade especificada significa que corresponde a um padrão
condicionalmente independente (especificação) de baixa complexidade
especificadora, mas onde o evento correspondente àquele padrão ele tem uma
probabilidade menor do que o número limite de probabilidade universal (10150) e
portanto tem alta complexidade probabilística. Emile Borel, matemático francês,
propôs 1 em 1050 como um limite de probabilidade universal, abaixo do qual
(10-50) o acaso pode ser definidamente excluído, i.e., qualquer evento
específico tão improvável quanto esse nunca poderia ser atribuído ao acaso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para explicarmos
algo, nós empregamos três amplos meios de explanação: acaso, necessidade e
design. Como um critério para detectar design, a complexidade especificada nos
capacita decidir qual desses meios de explanação é aplicável. Ela faz isso
respondendo a três perguntas sobre a coisa que estamos tentando explicar: É
contingente? É complexo(a)? É especificado(a). Dispondo essas perguntas
seqüencialmente como nódulos de decisão num gráfico, nós podemos representar a
complexidade especificada como um critério para detectar design: o chamado
“Filtro Explanatório” de Dembski.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, onde for
possível existir corroboração empírica direta, o design intencional estará
realmente presente sempre que a complexidade específica estiver presente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. O argumento da complexidade irredutível
(Michael Behe)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No livro A Caixa
Preta de Darwin, Michael Behe, professor de Bioquímica na Lehigh University,
Pensilvânia, conecta a complexidade especificada ao design biológico através do
seu conceito de complexidade irredutível. Behe define um sistema como
irredutivelmente complexo se ele consistir de um subsistema de diversas partes
interrelacionadas que removendo-se até mesmo uma parte torna a função básica do
sistema irrecuperável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para Behe, a
complexidade irredutível é um indicador seguro de design. Um sistema bioquímico
irredutivelmente complexo que Behe considera é o flagelo bacteriano. O flagelo
é um motor rotor movido por um fluxo de ácidos com uma cauda tipo chicote (ou
filamento) que gira entre <st1:metricconverter productid="20.000 a" w:st="on">20.000
a</st1:metricconverter> 100.000 vezes por minuto e cujo movimento rotatório
permite que a bactéria navegue através de seu ambiente aquoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Behe demonstra
que essa maquinaria intrincada nesse motor molecular - incluindo um rotor (o
elemento que imprime a rotação), um estator (o elemento estacionário), juntas
de vedação, buchas e um eixo-motor - exige a interação coordenada de pelo menos
quarenta proteínas complexas (que formam o núcleo irredutível do flagelo
bacteriano) e que a ausência de qualquer uma delas resultaria na perda completa
da função do motor. Behe argumenta que o mecanismo darwinista enfrenta graves
obstáculos em tentar explicar esses sistemas irredutivelmente complexos. No
livro No Free Lunch, William Dembski demonstra como que a noção de complexidade
irredutível de Behe se constitui numa instância particular de complexidade
especificada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim que um
componente essencial de um organismo exibe complexidade especificada, qualquer
design atribuível àquele elemento passa para o organismo como um todo. Para
atribuir design a um organismo, ninguém precisa demonstrar que cada aspecto do
organismo tem design intencional. Organismos, como todos os objetos materiais,
são produtos de uma história e assim sujeitos à ação desgastante de fatores puramente
materiais. Automóveis, por exemplo, ficam velhos e exibem os efeitos da
corrosão, de granizo, e de forças de fricção. Mas isso não faz com que eles
tenham menos design intencional. Do mesmo modo, os teóricos do DI argumentam
que os organismos, embora exibindo os efeitos da história (e isso inclui os
fatores darwinistas como mutações genéticas e seleção natural), também incluem
um núcleo não eliminável que tem design intencional que não pode ser explicado
unicamente por aqueles fatores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O design inteligente e as tradições
religiões<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A principal
ligação do DI com as tradições religiosas é através do argumento de design.
Talvez o argumento de design mais conhecido seja o de William Paley. Ele
publicou o seu argumento em 1802 no livro Natural Theology [Teologia Natural].
O subtítulo é surpreendente: Evidences of the Existence and Attributes of the
Deity, Collected from the Appearances of Nature [Evidências da existência e
atributos da divindade, coletadas das aparências da natureza]. O projeto de
Paley era examinar os aspectos do mundo natural (que ele chamou de “aparências
da natureza”) e delas tirar conclusões sobre a existência e atributos de uma
inteligência responsável pelo design daqueles aspectos (Paley identificou como
sendo o Deus do cristianismo).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com
Paley, se alguém encontrar um relógio num campo (e assim não ter todo
conhecimento de como surgiu o relógio), a adaptação das peças do relógio para
dizer as horas garante que ele é o produto de uma inteligência. Assim também, de
acordo com Paley, as maravilhosas adaptações dos meios para os fins nos
organismos (como a complexidade do olho humano com a sua capacidade de visão)
garantem que os organismos são produtos de uma inteligência. A TDI atualiza o
argumento do relojoeiro de Paley à luz da contemporânea teoria matemática da
informação e da biologia molecular, pretendendo trazer este argumento de design
para dentro da ciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao argumentar a
favor do design dos sistemas naturais, a TDI é mais modesta do que os
argumentos de design da teologia natural. Para teólogos da natureza como Paley,
a validade do argumento de design não dependia da fertilidade das idéias
teóricas de design para a ciência, mas no uso metafísico e teológico que alguém
pudesse obter do design. Um teólogo da natureza pode apontar para a natureza e
dizer, “Claramente, o designer deste ecossistema valorizou a variedade em
detrimento à elegância”. Um teórico do DI tentando fazer de verdade uma
pesquisa teórica de design naquele ecossistema pode responder, “Embora isso
seja uma intrigante possibilidade teológica, como um teórico do DI eu preciso
manter a pesquisa focalizada nos caminhos informacionais capazes de produzir
essa variedade”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No seu livro
Crítica da Razão Pura, Immanuel Kant afirmou que o máximo que o argumento do
design pode estabelecer é “um arquiteto do mundo que está limitado pela
adaptabilidade do material com que trabalha, não um criador de mundo à cuja
idéia [mente] tudo está sujeito”. Longe de rejeitar o argumento de design, Kant
fez objeção quanto à extrapolação de seu uso. Para Kant, o argumento do design
estabelecia legitimamente um arquiteto (isto é, uma causa inteligente cujas
realizações de objetivos são limitadas pelos materiais do qual o mundo é
feito), mas nunca pode estabelecer um criador que origina os próprios materiais
que o arquiteto então modela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O DI é
totalmente consoante com essa observação de Kant. A criação é sempre sobre a
fonte ontológica do mundo. O DI, como a ciência que estuda os sinais de
inteligência, é sobre os arranjos de materiais preexistentes que apontam para
uma inteligência. Portanto, a criação e o DI são bem diferentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode haver
criação sem DI e DI sem criação. Por exemplo, pode haver uma doutrina da
criação na qual Deus cria o mundo de tal maneira que nada sobre o mundo aponta
para design. O zoólogo evolucionista Richard Dawkins escreveu um livro
intitulado O relojoeiro cego: porque a evidência da evolução revela um universo
sem design. Mesmo que Dawkins possa estar certo sobre o universo não revelar
nenhuma evidência de design intencional, logicamente não se conclui que ele não
foi criado. É logicamente possível que Deus tenha criado um mundo que não
forneça nenhuma evidência de design. Por outro lado, é logicamente possível que
o mundo esteja cheio de sinais de inteligência mas não foi criado. Esta era a
visão dos antigos estóicos, no qual o mundo era eterno e não criado, mas mesmo
assim um princípio racional impregnava o mundo todo e produzia marcas de
inteligência nele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As implicações
do DI para as crenças das tradições religiosas são profundas. A ascensão da
ciência moderna resultou num ataque vigoroso em todas as religiões que
consideram o propósito, a inteligência, e a sabedoria como aspectos
fundamentais e irredutíveis da realidade. O ápice desse ataque veio com a
teoria da evolução de Darwin. A afirmação central da teoria de Darwin é que um
processo material não guiado (variação aleatória e seleção natural entre outros
mecanismos) poderia explicar a emergência de toda a complexidade e ordem
biológicas. Em outras palavras, Darwin parecia demonstrar que o design em
biologia (e, por implicação, na natureza em geral) era dispensável. Ao
demonstrar que o design é indispensável para a compreensão científica do mundo
natural, o DI está revigorando o argumento do design e ao mesmo tempo
derrubando a concepção errônea de que a única forma de crença religiosa
defensável é a que considera o propósito, a inteligência, e a sabedoria como
subprodutos de processos materiais não inteligentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Referências e notas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O conceito de
complexidade especificada foi usado pela primeira vez em 1973 por Leslie Orgel
in The Origins of Life, e depois em 1999 por Paul Davies in The Fifth Miracle.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na pesquisa da
TDI, a complexidade especificada é um critério estatístico usado para identificar
os efeitos de causa inteligente. <span lang="EN-US">Vide DEMBSKI, William. The Design Inference: Eliminating Chance Through
Small Probabilities. </span>Cambridge: Cambridge University Press, 1998. Esta
obra é rigorosamente técnica e fundamental para a compreensão da TDI como uma
teoria científica de detecção de design na natureza. <st1:place w:st="on"><span lang="EN-US">Para</span></st1:place><span lang="EN-US"> uma leitura menos técnica, vide No
Free Lunch: Why Specified Complexity Cannot Be Purchased without Intelligence. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Lanham</st1:city>, <st1:state w:st="on">MD</st1:state></st1:place>:
Rowman & Littlefield Publishers, Inc., 2002.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">BOREL, Emile. Probabilities and
life. <st1:state w:st="on">New York</st1:state>: <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Dover</st1:place></st1:city> Publications, 1962, p. 28<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O “Filtro
Explanatório” de Dembski aparece no livro The Design Inference, p. 37.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">BEHE, Michael. A
caixa preta de Darwin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O conceito de
Behe de complexidade irredutível estabelece na verdade três pontos importantes:
lógico, empírico e explanatório. Do ponto de vista lógico - certas estruturas
provavelmente são inacessíveis a um caminho darwinista direto, mas certas
estruturas biológicas também têm complexidade irredutível, logo, elas também
devem ser inacessíveis a um caminho darwinista direto. O ponto de vista
empírico é a falta de êxito, ampla e sistêmica da biologia evolutiva em
descobrir caminhos darwinistas indiretos que resultem em estruturas biológicas
de complexidade irredutível - o que existe são ‘fantasiosas especulações’:
razão para se duvidar e até rejeitar que os caminhos darwinistas indiretos
sejam a resposta para a complexidade irredutível. O ponto de vista explanatório
é sobre a adequação causal - o efeito em questão é a complexidade irredutível
de certas máquinas bioquímicas, como é que ela surgiu? Em bases
lógico-matemáticas os caminhos darwinistas diretos são excluídos. A ausência de
evidência científica dos caminhos darwinistas indiretos é tão completa quanto é
para a existência do Saci Pererê. Resta somente a inteligência, pois é
característica da inteligência causar a produção de complexidade irredutível:
design inteligente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dembski se
refere a este subsistema como o “núcleo irredutível do sistema” - partes que
são indispensáveis à função básica do sistema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O desafio da
complexidade irredutível à evolução darwinista é real e não procede a afirmação
de que as idéias de Behe tenham sido cientificamente refutadas: “A resposta que
eu tenho recebido por repetir a afirmativa de Behe sobre a literatura
evolucionária - que simplesmente destaca o ponto sendo implicitamente feito por
muitos outros, como Crick, Denton, [Robert] Shapiro, Stanley, Taylor, Wesson -
é que obviamente eu não tenho lido os livros certos. Há, eu estou convencido,
evolucionistas que têm descrito como as transições em questão poderiam ter
ocorrido. Todavia, quando eu pergunto em quais livros eu posso achar essas discussões,
ou eu não recebo nenhuma resposta ou alguns títulos que ao examiná-los não
contém de fato os relatos prometidos. Que tais relatos existam parece ser algo
que é amplamente conhecido, mas eu ainda estou por encontrar quem saiba onde
eles existem” [David Griffin, in Religion and Scientific Naturalismo:
Overcoming the Conflicts, Albany, NY: State University of New York Press, 2000,
p. 287, nota #23]; “Não há relatos darwinistas detalhados para a evolução de
qualquer sistema bioquímico ou celular, somente uma variedade de especulações
para que assim fosse. É notável que o darwinismo é aceito como uma explicação
satisfatória para um assunto tão vasto - a evolução - com tão pouco exame
rigoroso de quão bem funcionam as suas teses básicas em específicos exemplos
esclarecedores de adaptação ou diversidade biológicas”. <span lang="EN-US">[James Shapiro, da Universidade de Chicago, in
“In the Details... What?”, National Review, 16 de setembro de 1996:62-65].
Curioso que Shapiro fez o mesmo comentário em sua obra acadêmica “Genome System
Architecture and Natural Genetic Engineering in Evolution”, Annals of the New
York Academy of Sciences 870, 18 de maio de 1999:23-25.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">DEMBSKI, William. No Free Lunch. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Lanham</st1:city>, <st1:state w:st="on">MD</st1:state></st1:place>:
Rowman & Littlefield Publishers, Inc., 2002, cap. 5, “The emergence of
Irreducibly Complex Systems”, especialmente 5.10.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A teoria de
informação de Claude Shannon podia medir a capacidade de transporte de
informação de uma dada seqüência de símbolos, mas não o conteúdo da informação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O criacionismo
científico está comprometido com as seguintes proposições: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">CC1: Houve uma
súbita criação do universo, da energia e da vida ex-nihilo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CC2: As mutações
e a seleção natural são insuficientes para realizar o desenvolvimento de todos
os tipos de vida a partir de um único organismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CC3: Mudanças
dos tipos de animais e plantas originalmente criados ocorrem somente dentro de
limites fixados.*CC4: Há uma linhagem ancestral separada para humanos e
primatas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CC5: A geologia
pode ser explicada pelo catastrofismo, principalmente pela ocorrência de um
dilúvio mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CC6: A Terra e
os tipos de vida são relativamente recentes (na ordem de milhares ou dezenas de
milhares de anos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O design
inteligente, por outro lado, está comprometido com as seguintes proposições:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">DI1: A
complexidade especificada e a complexidade irredutível são indicadores ou
marcas seguras de design.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">DI2: Os sistemas
biológicos exibem complexidade especificada e empregam subsistemas de
complexidade irredutível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">DI3: Os
mecanismos naturalistas ou causas não-dirigidas não são suficientes para
explicar a origem da complexidade especificada ou da complexidade irredutível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">DI4: Por isso, o
design inteligente é a melhor explicação para a origem da complexidade
especificada e da complexidade irredutível em sistemas biológicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Traduzido para o
português do Brasil por Laura Teixeira Motta como O relojoeiro cego: A teoria
da evolução contra o desígnio divino. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
Acertadamente traduziu ‘design intencional’, p. 18, no sentido epistêmico de
design como efeito empiricamente detectável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Freqüentemente
os oponentes e críticos do DI afirmam que a TDI não é ciência porque não tem um
plano para verificação experimental. Mas o DI tem esse plano de verificação.
Atualmente são dez os temas de pesquisa, mas somente cinco são aqui brevemente
considerados:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Métodos de
detecção de design. Técnicas, métodos e critérios de detecção de design
intencional são amplamente empregados em várias ciências especiais (a ciência
de investigação criminal, a criptografia, a arqueologia, a inteligência
artificial (cf. o teste de Turing) e a busca por inteligência extraterrestre
[SETI - Search for Extraterrestrial Intelligence]). Os critérios da
complexidade irredutível de Behe e da complexidade especificada de Dembski
precisam estar no centro dessa discussão com mais seriedade pela academia
brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Informação
biológica. Como que a matéria foi formada em maneiras muito especiais a fim de
constituir a vida? Dembski aborda esse problema no seu livro No Free Lunch, mas
há necessidade de mais trabalho e pesquisa nesta área.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Complexidade
mínima. Coisas vivas são sistemas complexos constituídos de sub-sistemas
complexos que por sua vez consistem de outros sub-sistemas até que um nível de
organização é atingido que é quimicamente simples. Essa complexidade mínima
fornece confirmação decisiva de design inteligente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Capacidade de
evolução. As limitações na capacidade de evolução por meio de mecanismos
materiais se constituem em evidências de design intencional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O princípio de
“engenharia metodológica”. Os sistemas biológicos precisam ser compreendidos
como sistemas de engenharia: origem, construção, operação, falha de operação,
desgaste, reparo, modificação (acidental ou por design intencional).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conclusão circunstancial:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A visão
darwinista da vida está rapidamente perdendo o contato com a realidade e com o
design intencional que permeia o mundo no nível bioquímico - um mundo sobre o
qual Darwin nada sabia. São muitas as anomalias, que têm resistido todas as
tentativas de serem resolvidas pelos procedimentos existentes do paradigma
atual, mas a velha guarda do darwinismo, mesmo sabendo que as suas “idéias não
correspondem aos fatos” [Cazuza], não está e nem ficará quieta: existe
atualmente nos Estados Unidos uma inquisição sem fogueiras para os que criticam
cientificamente o darwinismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No seu livro The
End of Christendom, Malcolm Muggeridge escreveu: “Eu estou mesmo convencido de
que a teoria da evolução, especialmente na extensão na qual tem sido aplicada,
será uma das maiores de todas as piadas nos livros de história do futuro. A
posteridade irá se maravilhar como uma hipótese muito superficial e tão dúbia
pôde ser aceita com a incrível credulidade que tem sido aceita”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A visão
darwinista, porém, como os ‘epiciclos’ de Ptolomeu, recusa-se em procurar a
porta de saída paradigmática, para ser substituída por uma nova visão baseada
na realidade: Design Inteligente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></o:p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ilação,
errônea, da maioria dos acadêmicos brasileiros de que a TDI é criacionismo e o
total desconhecimento da obra de Dembski são, para este Autor, as causas da
alienação da TDI por parte da Academia. A TDI cai ou se estabelece pelos seus
próprios méritos que precisam ser devidamente considerados: se o design
encontrado na natureza for demonstrado cientificamente que é aparente, não
detectável e produto de leis e processos naturais não guiados como o acaso,
necessidade, mutações e seleção [não é atributo de inteligência???] natural nós
tiramos a TDI da mesa de debate como teoria que se propõe substituir as teorias
da origem e evolução da vida atuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos Estados
Unidos, a maior democracia do mundo, não é crime criticar o governo, mas
criticar Darwin é considerado crime de lèse majesté. Vários professores
universitários, que de alguma forma sofreram sanções acadêmicas, são
mencionados por Angus Menuge in Agents Under Fire, p. 200-<st1:metricconverter productid="01. A" w:st="on">01. A</st1:metricconverter> razão maior para nós do
NBDI protegermos atualmente os professores e alunos de universidades públicas e
privadas que são simpáticos à TDI deve-se a esse tipo de ‘patrulhamento
ideológico’. A ‘liberdade de cátedra’ e o debate de diversidade de idéias foi
jogada na lata do lixo. No Brasil não é menos diferente. Razão disso? A toxina
do materialismo filosófico travestido de metodologia científica.<br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Bibliografia sobre a TDI</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>1. BEHE, Michael J., A caixa preta de Darwin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>2. BUELL, Jon e HEARN, <st1:state w:st="on"><st1:place w:st="on">Virginia</st1:place></st1:state>, (eds.), Darwinism: Science or Philosophy? <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Dallas</st1:city>, <st1:state w:st="on">TX</st1:state></st1:place>:Foundation for Thought and Ethics, 1993.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>3. DEMBSKI, William A., The Design Inference: Eliminating Chance Through SmallProbabilities. <st1:city w:st="on">Cambridge</st1:city>: <st1:place w:st="on"><st1:placename w:st="on">Cambridge</st1:placename> <st1:placetype w:st="on">University</st1:placetype></st1:place> Press, 1998.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>4. ________. No Free Lunch: Why Specified Complexity Cannot Be Purchasedwithout Intelligence. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Lanham</st1:city>, <st1:state w:st="on">MD</st1:state></st1:place>: Rowman & Littlefield, 2002.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>5. ________. The Design Revolution: Answering the Thoughest Questions About IntelligentDesign. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Downers Grove</st1:city>, <st1:state w:st="on">IL</st1:state></st1:place>: InterVarsity Press, 2004.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><span lang="EN-US">6. GONZALEZ, Guillermo e RICHARDS, Jay W., The Privileged Planet: How Our Place in the Cosmos is Designed for Discovery. </span>Washington, D.C.: Regnery Publishing, Inc., 2004. Um tratado excepcional sobre a evidência de design derivado da astronomia e cosmologia.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>7. MENUGE, Angus. Agents Under Fire: Materialism and the Rationality of Science. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Lanham</st1:city>, <st1:state w:st="on">MD</st1:state></st1:place>: Rowman & Littlefield, 2004.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><span lang="EN-US">8. THAXTON, Charles B.; BRADLEY, Walter L.; OLSEN, Roger L., The Mystery of Life’s Origin: Reassessing Current Theories. </span>Nova York: Philosophical Library, 1984. Sem dúvida, o livro que lançou a base científica para a moderna TDI.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Bibliografia sobre as implicações culturais da TDI:<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>1. <st1:city w:st="on">CAMPBELL</st1:city>, John Angus e MEYER, Stephen, <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Darwin</st1:place></st1:city>, Design, and Public Education. <st1:state w:st="on">Michigan</st1:state>: <st1:place w:st="on"><st1:placename w:st="on">Michigan</st1:placename> <st1:placetype w:st="on">University</st1:placetype></st1:place> Press, 2003.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>2. DEMBSKI, William A. (ed.), Mere Creation: Science, Faith and Intelligent Design. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Downers Grove</st1:city>, <st1:state w:st="on">IL</st1:state></st1:place>: InterVarsity Press, 1998.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>3. _______. Intelligent Design: The Bridge Between Science and Theology. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Downers Grove</st1:city>, <st1:state w:st="on">IL</st1:state></st1:place>: InterVarsity Press, 1999.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>4. DEMBSKI, William A., e KUSHINER, James M. (eds.). Signs of Intelligence: Understanding Intelligent Design. <st1:city w:st="on">Grand Rapids</st1:city>, <st1:state w:st="on">MI</st1:state>: <st1:place w:st="on">Brazos</st1:place> Press, 2001.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>5. DEMBSKI, William A. (ed.), Uncommon Dissent: Intellectuals Who Find Darwinism Unconvincing. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Wilmington</st1:city>, <st1:state w:st="on">DE</st1:state></st1:place>: ISI Books, 2004.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>6. DEMBSKI, William A. e <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">RUSE</st1:place></st1:city>, Michael. Debating Design: From <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Darwin</st1:place></st1:city> to DNA. <st1:city w:st="on">Cambridge</st1:city>: <st1:place w:st="on"><st1:placename w:st="on">Cambridge</st1:placename> <st1:placetype w:st="on">University</st1:placetype></st1:place> Press, 2004.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>7. HUNTER, Cornelius G., <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Darwin</st1:place></st1:city>’s God: Evolution and the Problem of Evil. <st1:city w:st="on">Grand Rapids</st1:city>, <st1:state w:st="on">MI</st1:state>: <st1:place w:st="on">Brazos</st1:place> Press, 2001.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><span lang="EN-US">8. _______. <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Darwin</st1:place></st1:city>’s Proof: The Triumph of Religion Over Science. </span>Grand Rapids, MI: Brazos Press, <st1:metricconverter productid="2003. A" w:st="on">2003. A</st1:metricconverter> religião aqui é o darwinismo.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>9. JOHNSON, Phillip E., JOHNSON, Phillip E., Darwin on Trial. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Downers Grove</st1:city>, <st1:state w:st="on">IL</st1:state></st1:place>:InterVarsity Press, 1991.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>10. _______. Reason in the Balance: The Case Against Naturalism in Science, Law and Education. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Downers Grove</st1:city>, <st1:state w:st="on">IL</st1:state></st1:place>: InterVarsity Press, 1995.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><span lang="EN-US">11. _______. Defeating Darwinism by Opening Minds. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Downers Grove</st1:city>, <st1:state w:st="on">IL</st1:state></st1:place>: InterVarsity Press, 1997. </span>Traduzido para o português no Brasil, mas encontra-se esgotado.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>12. _______. Objections Sustained: Subversive Essays on Evolution, Law and Culture. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Downers Grove</st1:city>, <st1:state w:st="on">IL</st1:state></st1:place>: InterVarsity Press, 1998.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><span lang="EN-US">13. _______. The Wedge of Truth: Splitting the Foundations of Naturalism. </span>Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2000. Traduzido para o português como Ciência, Intolerância e Fé - A Cunha da Verdade: rompendo os fundamentos do naturalismo.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><span lang="EN-US">14. _______. The Right Questions: Truth, Meaning and Public Debate. </span>Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2002.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Bibliografia sobre a história da TDI e o MDI:<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><span lang="EN-US">1. O’LEARY, Denyse. By Chance or by Design? </span>Minneapolis, MN: Augsburg Fortress, 2004. Escrito por uma jornalista canadense visando os leigos.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>2. WOODWARD, Thomas. Doubts About <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Darwin</st1:place></st1:city>: A History of Intelligent Design. <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Grand Rapids</st1:city>, <st1:state w:st="on">MI</st1:state></st1:place>: Baker Books, 2003.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>3. DEMBSKI, William A., The Design Revolution, p. 310-17</i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">---</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Fonte</b>:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">http://pos-darwinista.blogspot.com<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Sobre o autor</b>:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Enézio Eugênio
de Almeida Filho possui graduação em Ciências Humanas pela Universidade Federal
do Amazonas (1980) e mestrado em Historia da Ciencia pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (2008). Doutorando em História da Ciência,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2009). Coordenador do NBDI
(Núcleo Brasileiro de Design Inteligente), Campinas - SP, desde 1998.</span></div>
</div>
</div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-58741753318707181032014-12-25T14:16:00.000-08:002014-12-25T14:21:34.607-08:00O debate científico que ainda não ocorreu<a href="http://3.bp.blogspot.com/_9op-NjhFph0/SmvBpgWjZLI/AAAAAAAAACY/keN9d8e-2zA/s1600-h/28.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_9op-NjhFph0/SmvBpgWjZLI/AAAAAAAAACY/keN9d8e-2zA/s200/28.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362592700118033586" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 200px; margin: 0 10px 10px 0; width: 136px;" /></a><br />
<div style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Enézio de Almeida</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i>O que a Grande
Mídia Tupiniquim (GMT) publicou no Brasil celebrando os 200 anos de Darwin é
simplesmente abominável como prática de jornalismo, enquanto jornalismo
científico. Os artigos foram ideologicamente motivados por um positivismo e
demarcacionismo epistemológico há muito superados. Polarizaram novamente a
questão como sendo apenas ciência (racional) <i>versus</i> religião (irracional).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leitura nas
entrelinhas</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa
controvérsia é resíduo do ranço materialista do século <st1:metricconverter productid="19. A" w:st="on">19. A</st1:metricconverter> controvérsia no século
21 não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam relatos de
criação das concepções religiosas, mas se as evidências corroboram Darwin. Elas
não corroboram, e aí está o ponto científico que deveria ser abordado
ouvindo-se os dois lados publicamente. Elas apontam em outra direção: <i>design
</i>inteligente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo
demonizando e desvirtuando o criacionismo e as teses do <i>design</i> inteligente, a
GMT não seguiu a máxima de Marcelo Leite de não dar espaço aos críticos de
Darwin. Os criacionistas, então, ficaram extasiados com o espaço amplo que lhes
foi concedido, algo impensável há alguns anos. Mas deixaram de ler nas
entrelinhas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><st1:metricconverter productid="1. A" w:st="on">1. A</st1:metricconverter><i> nomenklatura</i> científica e
a GMT instalaram uma <i>kulturkampf</i> no Brasil que não existia e estão blindando
Darwin de quaisquer críticas, mesmo as científicas, sobre a robustez epistêmica
de sua teoria em um contexto de justificação teórica;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. Os
criacionistas se tornaram "inocentes úteis" nas mãos da GMT e da
<i>nomenklatura </i>científica. Repare que a GMT não convidou nenhum proponente da teoria
do <i>design</i> inteligente aqui no Brasil. Olha que nós temos gente que é membro da
Academia de Ciências...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3. Toda a
crítica à teoria da evolução de Darwin é uma crítica à ciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que a
louvaminhice, o beija-mão e beija-pé de Darwin iriam à beira do êxtase
naturalista ninguém discute. Que a <i>nomenklatura</i> científica e a GMT iriam
"ressuscitar" e "instalar" uma <i>kulturkampf </i>no Brasil
ninguém esperava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Respostas
pré-programadas</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu vou jogar uma
ducha de água fria nos criacionistas para que eles saiam de seu estado de
êxtase, torpor de visões do terceiro céu midiático. Vocês estão sendo
inocentemente usados pela GMT como escudo protetor de Darwin contra as críticas
científicas robustas daquilo que ele se propôs explicar: a origem das espécies
através da seleção natural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu não me lembro
de ter lido na Veja, Época, Scientific American Brasil, Folha de S. Paulo, O
Estado de S. Paulo, O Globo, Superinteressante ou Galileu e nem assistido, no
Fantástico, alguns destes questionamentos teóricos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. O mecanismo
neodarwinista de seleção natural agindo sobre as variações aleatórias não
parece ser suficiente para produzir: (a) nova informação genética especificada;
(b) sistemas e máquinas moleculares "irredutivelmente complexos",
"funcionalmente integrados" (como os motores bacterianos, circuitos
de transdução de sinal ou o sistema de coagulação sanguínea; (c) novos órgãos e
novas estruturas morfológicas (tais como as asas, penas, os olhos, a
ecolocação, o ovo amniótico, a pele, os sistemas nervosos e a multicelularidade;
(d) novos planos corporais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. Muitos
mecanismos de mudanças evolutivas significantes não dependem de mutações
aleatórias, como exige o mecanismo neodarwinista, mas parecem ser dirigidos por
respostas pré-programadas aos estímulos ambientais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Teoria do ancestral
comum</b><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3. O padrão de
surgimento abrupto das espécies, a falta de elos no registro fóssil (como visto
na explosão cambriana), a revolução marinha no mesozóico e o grande desabrochar
de vida das plantas angiospermas não se conformam com as expectativas
neodarwinistas sobre a história evolutiva da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4. Evidências da
biologia do desenvolvimento sugerem limites nítidos para a quantidade de
mudança evolutiva que as coisas bióticas podem sofrer, lançando dúvidas sobre a
teoria darwinista do ancestral comum e sugerindo uma razão para a estase
morfológica no registro fóssil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5. Muitas
estruturas homólogas (e até algumas proteínas) derivam de genes não-homólogos,
enquanto que muitas estruturas dessemelhantes derivam de genes similares,
contradizendo as expectativas do neodarwinismo nos dois casos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">6. Os programas
de desenvolvimentos (inferidos) entre os animais metazoários do período
cambriano são dessemelhantes (ou não conservados), contrariando as expectativas
neodarwinistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">7. O código
genético não tem sido "provado" universal, contrariando as
expectativas neodarwinistas baseadas na teoria do ancestral comum [todos esses
questionamentos teóricos estão baseados na literatura científica recente e de
livre acesso aos professores e alunos de universidades brasileiras públicas e
privadas através do sitehttp://www.capes.gov.br (clique em Periódicos)].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Falta de
liberdade acadêmica<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essas são
algumas das evidências que contrariam a robustez epistêmica da teoria geral da
evolução de Darwin que a <i>nomenklatura</i> científica não quer que venham à tona,
muito menos sendo abordadas em veículos midiáticos da Grande Mídia brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ciência versus
religião? O debate que precisa ser debatido é este: a teoria da evolução de
Darwin passa por uma crise epistêmica em um contexto de justificação teórica?
Passa, tanto é que a nova teoria geral da evolução, a Síntese Evolutiva
Ampliada, não será selecionista. A teoria do design inteligente, como teoria de
informação complexa e especificada, será academicamente discutida?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse é o tipo de
debate que Darwin, sem dúvida, aprovaria: as controvérsias científicas ajudam
no desenvolvimento da ciência porque em ciência não existe <i>theoria perennis</i>. Nem
a teoria da evolução de Darwin.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infelizmente,
esse debate não ocorre livremente nas universidades brasileiras públicas e
privadas, e não é abordado francamente pela Grande Mídia. Isso é falta de
liberdade acadêmica e flagrante violação da nossa cidadania em ter acesso a
informações científicas atuais sobre o status da teoria geral da evolução em um
contexto de justificação teórica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse é o debate
que ainda não correu no Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br />
---<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Fonte</b>:</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;"><a href="http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=526MOS001">Observatório da Imprensa</a></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-3956038087554655342014-12-25T14:09:00.001-08:002014-12-25T14:09:18.143-08:00O Design Inteligente Na Biologia: A Situação<a href="http://1.bp.blogspot.com/_9op-NjhFph0/SmvBEYOypkI/AAAAAAAAACQ/FFoa2D0v8eI/s1600-h/splash.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_9op-NjhFph0/SmvBEYOypkI/AAAAAAAAACQ/FFoa2D0v8eI/s200/splash.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362592062282835522" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 200px; margin: 0 10px 10px 0; width: 152px;" /></a><br />
<div style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span lang="EN-US">Por: Phillip E. Johnson Think (The Royal Institute of Philosophy – 19
de Fevereiro de 2007). </span>Tradução e Adaptação: Maximiliano Mendes. </i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os indivíduos
que compõem o Movimento do Design Inteligente (MDI) se uniram como conseqüência
da publicação do meu livro Darwin on Trial (Darwin no Banco dos Réus) (Regnery
1991, IVP 1993). O propósito que define o MDI é promover o argumento de que o
neo-Darwinismo falhou em explicar a origem dos sistemas informacionais
complexos e das estruturas dos seres vivos, das primeiras células aos novos
planos corporais. Isto faz com que seja razoável inferir que a evidência
biológica, apesar da filosofia que domina esta ciência, sugere a necessidade de
se considerar que alguma causa inteligente pode ter tido um papel indispensável
na origem e </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">desenvolvimento
da vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A alegação de
que a ciência evolutiva descobriu e verificou um mecanismo que pode explicar a
origem da informação e complexidade biológicas envolvendo apenas causas
naturais (não-inteligentes) é apoiada por uma imensa extrapolação de uma
evidência restrita a pequenas variações cíclicas em espécies fundamentalmente
estáveis. O principal exemplo atual de um mecanismo neo-Darwiniano padrão
envolve uma espécie de tentilhão em uma ilha do rquipélago das Galápagos. Dois
cientistas de nome Grant publicaram um famoso estudo das variações dos bicos
destes pássaros, posteriormente popularizado em um livro chamado O Bico do
Tentilhão, escrito por Jonathan Weiner.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os Grants
mediram bicos de tentilhões ao longo de muitos anos. Em 1997, uma seca matou a
maioria destas aves, e os sobreviventes tinham bicos levemente maiores que
antes. A explicação provável era que os pássaros de bicos grandes tinham
vantagem, pois eram capazes de comer as últimas sementes duras que restaram.
Alguns anos depois as chuvas retornaram, e a média do tamanho dos bicos voltou
ao normal. Não houve o aparecimento de nenhum órgão novo e não houve nenhuma
mudança direcional de qualquer tipo, apenas um ciclo de vai-e-vem de bicos
pequenos para bicos levemente maiores e de volta para bicos pequenos.
Entretanto, este é na verdade o exemplo mais impressionante de seleção natural
já observado produzindo mudanças que os Darwinistas foram capazes de
corroborar, após aproximadamente um século e meio de buscas por evidências de
que o mecanismo de variação aleatória com sobrevivência diferencial tem o poder
transformador necessário para realizar tudo que os livros atribuem a ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A fim de fazer a
estória parecer melhor, a <i>National
Academy of Sciences</i> (<i>Academia
Nacional de Ciências</i>, dos EUA) melhoraram alguns dos fatos em um livreto de
1998 chamado <i>Teaching about Evolution and
the Nature of Science</i> (<i>Ensinando sobre
a Evolução e a Natureza da Ciência</i>). Esta versão da estória omite que os
bicos voltaram ao normal e encorajava os professores a especular que uma “nova
espécie de tentilhão” poderia surgir em 200 anos se a tendência inicial em
direção ao aumento do tamanho dos bicos continuasse indefinidamente. Quando os
nossos cientistas mais proeminentes têm de se utilizar do tipo de distorção que
colocaria um investidor na cadeia, você sabe que eles estão tendo problemas
para ajustar as evidências com a teoria que querem apoiar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há uma imensa
lacuna entre as façanhas criativas que o mecanismo Darwiniano supostamente
realizou para levar a vida de um ponto de partida unicelular, até os animais e
plantas altamente complexos de hoje em dia, incluindo os humanos, e as modestas
variações temporárias que na prática já foram observadas na natureza. Minha
esperança era que a comunidade científica fosse concordar que é legítimo
questionar se os mecanismos naturais (não-inteligentes) conhecidos podem
produzir as imensas quantidades de informação genética que seriam necessárias
para gerar novos tipos de organismos complexos, tendo em vista que o
questionamento era baseado na evidência científica, e não em doutrinas ou
escrituras religiosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O argumento a
favor do design inteligente na biologia foi logo empregado em livros de dois
autores altamente qualificados, o professor de bioquímica Michael Behe, autor
de A Caixa Preta de Darwin, e o matemático e filósofo William Dembski, cujo
livro <i>The Design Inference</i> (<i>A inferência de Design</i>) foi publicado
após um processo de revisão por pares (<i>peer-review</i>)
pela Editora da Universidade de Cambridge. (É possível encontrar livros de
nível popular dele em livrarias online.) Muitos cientistas mostraram um
interesse significativo por esses livros, como também pelo meu, e expressaram
seu ceticismo sobre a alegação de que os mecanismos materialistas conhecidos
poderiam explicar a origem da informação especificada complexa requerida para
as intricadas atividades funcionais de uma célula viva, sem falar na informação
necessária para coordenar as funções de trilhões de células envolvidas nos
processos da vida de um animal multicelular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, para
o meu desapontamento, as organizações científicas influentes formaram um sólido
bloco de oposição à consideração sobre se a evidência aponta para o possível
envolvimento de causas inteligentes na história da vida. Todavia, o assunto é
tão fascinante, que as corporações científicas ortodoxas tiveram de tomar
medidas árduas para impedir que ele surgisse na educação científica, e mesmo em
jornais científicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como demonstrado
no caso do filósofo Anthony Flew (ver adiante), o argumento tem poder
persuasivo. Se os pensadores independentes na ciência se sentissem livres para
escrever sobre a possibilidade das causas inteligentes na história da vida sem
sofrer as conseqüências adversas, a literatura profissional e popular sobre
este tema iria provavelmente ser substancial e vigorosa. Este é o motivo
daqueles que não querem que o conceito do design inteligente prospere julgarem
ser necessário decretar regras explícitas a fim de não permitir que os
cientistas e outros discutam a possibilidade de que há uma inteligência real
por trás da complexa informação genética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu esperava que
a maioria dos cientistas pudesse ser persuadida a levar em consideração as
objeções ao Darwinismo que dependem somente de lógica e evidências empíricas,
direcionadas somente à adequação do mecanismo Darwiniano, ao invés das que
defendem a cronologia do livro de Gênesis. Porém, isso não aconteceu. Os
Darwinistas, incluindo muitos em posições de autoridade na ciência, reagiram
estigmatizando o conceito do design inteligente em biologia como
“criacionismo”, como se ele fosse outra tentativa de tentar defender a
cronologia literal do livro do Gênesis, ao invés de ser um movimento científico
que depende somente em evidências científicas e análise lógica. Embora o MDI
não identifique o designer como nada mais que uma fonte de informação
biológica, havia poucas dúvidas de que aqueles que crêem no Deus Cristão, eu
inclusive, iriam considerar a aceitação científica do DI altamente animadora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isto foi o
bastante para incitar os Darwinistas e outros secularistas a dispensar todo o conceito
como “religião”, então, “não é ciência”, desta forma descartando o conflito de
acordo com a conveniência deles, com base em um estereótipo ao invés de uma
análise das evidências e argumentos específicos. A direção da comissão da <i>American Association for the Advancement of
Science</i> (<i>Associação Americana para o
Avanço da Ciência</i> - AAAS) passou uma decisão declarando que a teoria do
design inteligente não é ciência. Esta ação sinalizou que a comissão estava
preocupada que, se fosse permitido aos editores e revisores (de periódicos
científicos), bem informados, exercer sua ponderação ao revisar manuscritos
para publicação, poderiam eventualmente aparecer na literatura profissional,
alguns artigos discutindo de forma séria a possibilidade de que as causas
inteligentes estiveram necessariamente envolvidas na geração de inovações
biológicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi demonstrado
em Outubro de 2004 que tal preocupação era real, quando um artigo de revisão do
teórico do DI, Dr. Stephen Meyer, passou na revisão por pares feita por
cientistas empregados em instituições tipicamente seculares e foi publicado no <i>Proceedings of the Biological Society of
Washington</i>. Os Darwinistas ficaram tão alarmados pela publicação do artigo
de Meyer que montaram uma campanha furiosa contra ele. O conselho diretor da
sociedade ficou tão estupefato que repudiou o artigo como inadequado para
publicação em seus <i>Proceedings</i>,
citando a política da AAAS, e reassegurando aos críticos que “o tópico do
design não será abordado em edições futuras”. Seguindo esta desaprovação, os
Darwinistas montaram uma outra campanha furiosa para desacreditar o editor que
tinha aprovado o artigo de Meyer para publicação, acusando-o de ser um
criacionista da terra jovem enrustido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A bagunça quase
histérica sobre o artigo de Meyer teve alguns aspectos positivos. Os
Darwinistas tem persistentemente criticado os teóricos do MDI de levarem seus
argumentos diretamente ao público, o que implicaria que esses teóricos estão
tentando evitar o exame detalhado e profissional que acompanha a publicação em
periódicos científicos. A verdade é o oposto. Os teóricos do DI têm avidamente
perseguido quaisquer oportunidades que eles possam encontrar para publicar em
periódicos científicos cujos artigos passam pela revisão por pares. A história
da publicação do artigo de Meyer, e o seu resultado, demonstram que tais publicações
seriam possíveis, caso não estivesse havendo uma aplicação de políticas
doutrinárias que barram a publicação de artigos em apoio ao design inteligente,
e a conseqüente intimidação pública e profissional de editores que poderiam
permitir essas publicações. O argumento dos Darwinistas para que o público se
oponha ao Design Inteligente resume-se a dizer que “Você tem de publicar nos
periódicos profissionais antes de levar a teoria ao público, e nós temos uma
regra que não permite que vocês publiquem na literatura profissional”. Então
não há como os críticos do naturalismo evolucionista se estabelecerem. Se a
publicação em periódicos fosse permitida, há razões para se crer que os
cientistas se interessariam muito em trabalhar o tema. Mais de 60 cientistas ao
redor do mundo pediram cópias do artigo de Meyer, mais um pacote de materiais
de referência. Devido ao fato de que uma proibição de publicação estar em
vigor, O DI não é discutido na literatura científica. Este silêncio imposto não
nos diz nada sobre o que poderia estar acontecendo se os cientistas e editores
fossem livres para agir de acordo com seus próprios julgamentos, sem medo de
ser punidos por abordar tópicos proibidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estou convencido
de que, sob condições de liberdade intelectual, os cientistas e filósofos
ficariam fascinados pela possibilidade de que causas inteligentes tenham sido
fatores na origem e desenvolvimento da vida. E haveria uma discussão vigorosa
acerca dos prós e contras sobre este assunto, tanto na literatura profissional
quanto na popular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os que insistem
que a ciência é, por definição, dedicada à busca e ao endosso de explicações
naturalísticas para todos os fenômenos, descartam qualquer questionamento da
sua premissa básica como “religiosamente” motivada, e daí, irracional – e até
mesmo inconstitucional nos EUA (onde a maioria da população é, apesar disso,
inclinada a questionar a premissa).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas as questões
religiosas podem ser razoáveis e importantes. Aqui vai um exemplo: Eu
repetidamente apresentei a questão: “Deus é real ou imaginário?” O naturalismo
evolucionista classifica Deus entre os produtos subjetivos do cérebro humano, e
assim, entre os produtos da própria evolução. Contudo, se Deus é
verdadeiramente real e é o nosso criador, então impor uma definição de
conhecimento baseada na suposição de que SOMENTE a natureza é real, e que Deus
só existe no imaginário humano seria um grande erro. Certamente é racional,
para as pessoas que acreditam que Deus é ou pode ser o criador, desafiar os que
insistem que venhamos a aceitar que uma natureza nãointeligente fez todo o
trabalho de criação. É racional argumentar que, ao invés disso, deveríamos
analisar a evidência de forma imparcial, com o objetivo de chegar à verdade,
mesmo que seja necessário haver um criador, para criar todas as maravilhas do
mundo dos seres vivos. Se o mecanismo Darwiniano ou algum outro tipo de
combinação de lei e acaso não é capaz de criar a informação necessária, então
deveríamos reconhecer sua incapacidade e passarmos a considerar outras opções.
O que nós não deveríamos fazer é apegar-nos a uma resposta inadequada porque
temos medo de reconhecer que a incapacidade dela tenderá a nos levar em direção
a Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O objetivo do
MDI é alcançar uma filosofia aberta da ciência que permite a consideração de
uaisquer explicações em direção às quais a evidência pode estar apontando. Isto
é diferente da filosofia restritiva atual que desconsidera a possibilidade de
um criador poder ser o responsável pela nossa existência, mesmo se a evidência
aponta nessa direção. O MDI, caso tenha sucesso ou não, contribuiu para um
melhor entendimento da realidade. Ele tenta trazer à tona a questão fundamental
da criação, ao visivelmente tornar o naturalismo evolucionista em um assunto de
investigação crítica baseada nas evidências, ao invés de permitir que ele
domine a priori como a posição filosófica inquestionável a qual a ciência deve
aderir por definição. Por enquanto, os mandarins que falam pela ciência têm o
apoio das cortes e da mídia em sua campanha de excluir quaisquer desafios
contra a sua premissa básica da educação pública e exame científico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora o dogma
naturalista tenha dominado a educação pública por meio século, seus mandarins
falharam em convencer o público americano a adotá-lo, e eu vejo muitos sinais
de que o descontentamento com o naturalismo evolucionista está se espalhando
através do mundo. Um esses sinais são os muitos idiomas para os quais alguns de
meus livros já foram traduzidos, incluído o Francês, Espanhol, Português,
Coreano, Chinês, Tcheco, Finlandês e Macedônio. Eu regularmente recebo
perguntas até mesmo de pessoas das nações mais secularizadas do mundo,
demonstrando ceticismo em relação ao naturalismo evolucionista. Nitidamente, os
relatos sobre a morte de Deus foram muito exagerados. Com o crescimento mundial
da religião teísta, especialmente em regiões onde a taxa de nascimentos está
crescendo ao invés de diminuir, é somente uma questão de tempo até que o
argumento a favor de um designer inteligente adentre as discussões científicas
e acadêmicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro sinal
precoce da forma como o mundo está se direcionando veio em Dezembro de 2004,
quando houve muitos comentários nos jornais e grupos de discussão da internet
sobre o famoso filósofo ateísta Anthony Flew. Flew tinha acabado de anunciar
que havia se convertido ao teísmo filosófico (embora não ao Cristianismo ou
qualquer outra religião específica, pelo menos até agora), com base nas
descobertas científicas e o raciocínio associado, que o convenceram de que há
um designer inteligente do universo natural. Flew parece ter investigado o
fenômeno do design no mundo natural por razões semelhantes às minhas. Ele
queria decidir por si só, se as evidências e a lógica apontam na direção de uma
inteligência criadora, ou se Deus é nada mais que uma idéia subjetiva, criada
pela imaginação humana. Talvez estas questões sobre a realidade de Deus sejam
de natureza religiosa, mas elas são importantes e merecem ser investigadas sem
preconceitos ao invés de se proibir seu exame porque grupos poderosos definem
ciência como comprometimento a priori com o naturalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora Flew por
enquanto não tenha aderido ao Cristianismo ou a qualquer outra religião, ele
deu um salto gigante nessa direção. Em um artigo <i>no London Independent d</i>e 27/12/2004, um teólogo de Oxford escreveu:
“A que tipo de Deus (i.e., o designer de Flew) ele poderia estar se referindo?
Seria um que criou as partículas elementares do universo, as forças fraca e
forte, os átomos e as moléculas, e que, contudo, não esteja relacionado com o
surgimento de uma humanidade inteligente? Ou poderia ser um Deus que foi
inteligente o bastante para criar as galáxias, e sistemas incrivelmente
intricados como o DNA, e, contudo, não inteligente o bastante para se comunicar
com a humanidade? Embora Flew não acredite na Revelação, e possa não sentir que
o livro de Gênesis propicie um relato útil da criação, ele também não parece
ter exatamente este tipo de Deus minimalista em mente. Na verdade, quando
pressionado sobre se a sua ‘Causa Primeira’ é onisciente, ele admite que uma
Causa Primeira, se há uma, claramente produziu tudo o que está acontecendo, e
isto implica que ‘no princípio’ houve uma criação.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu concordo com
este ponto, e a minha visão pessoal é que eu identifico o designer da vida como
o Deus da Bíblia, embora a teoria do design inteligente, da forma que é, não
exija isso. Os materialistas científicos resistem de forma impetuosa à análise
sobre a existência de um designer do que vemos na natureza, em parte porque
eles temem que mesmo a versão mais minimalista de uma divindade tenderá a ser
entendida como o Deus da Bíblia, que se comunica com os humanos e se preocupa
com o nosso comportamento. Talvez este medo seja justificado, mas e daí? Nós
devemos considerar a possibilidade de que o Cosmos é governado por um Deus que
se importa conosco, ao invés de proibi-la como uma idéia da qual deveríamos
fugir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O fato das
autoridades Darwinistas acharem que o exame público de sua teoria é tão
ameaçador me diz que há uma insegurança oculta em sua posição intelectual que
irá eventualmente se tornar tão visível ao ponto de não mais poder ser
escondida. Hoje em dia eu raramente vejo tentativas de se provar que o
mecanismo Darwinista realmente tem o poder de criar as grandes inovações
biológicas. Ao invés disso, os museus e revistas preferem apenas contar a
estória da descendência comum, assumindo que a variação aleatória mais a
seleção natural (reprodução diferencial) devem ter sido capazes de preparar
qualquer design que tivesse de ser feito. Ao mesmo tempo, a maioria dos
cientistas, embora guiados pelas suposições Darwinistas, continua </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">fornecendo cada
vez mais evidências do enorme conteúdo informacional das estruturas vivas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até mesmo a
suposição chave de que as similaridades genéticas são necessariamente herdadas
de ancestrais comuns é negada quase diariamente pela invocação de algo chamado
“transferência gênica lateral”, que explica as similaridades genéticas entre
organismos que se acredita não compartilharem um ancestral comum. Atualmente,
as regras autoritárias banem a hipótese do design inteligente das discussões
científicas e a suprimem impetuosamente via processos judiciais. Uma cultura
científica genuinamente confiável, que estivesse progredindo continuamente,
confirmando suas teorias e resolvendo problemas não precisaria depender da
intimidação para silenciar os dissidentes. Podem ainda ser precisos muitos anos
de luta antes da hipótese do design real na biologia ser capaz de receber uma
audiência justa, mas o dia desta audiência vai chegar, e eventualmente as
pessoas irão se indagar sobre como uma teoria materialista tão instável como o
Darwinismo foi capaz de cativar tantas mentes por tanto tempo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em meio a toda
esta controvérsia, que futuro há para o conceito do design inteligente na
ciência? O desafio do MDI ao naturalismo evolucionista está pelo menos sendo
notado em todos os lugares, e parece que esse desafio deixou os líderes da
elite Darwinista tão preocupados que eles julgam ser necessário tomar medidas
visivelmente cruéis para manter o seu controle sobre o público e a discussão
profissional. Dados de pesquisas de opinião reunidos ao longo de várias décadas
e publicados em ligação com as eleições de 2004 convenceram quase todo mundo de
que a maioria dos americanos é cética sobre o naturalismo evolucionista. Isto
permanece verdade, apesar de meio século de esforços obstinados por parte dos
educadores das áreas das ciências a fim de persuadi-los a aceitar a versão
atual da teoria de Darwin e sua suposição de que o processo criativo que
produziu os seres humanos e todas as outras formas de vida envolveu apenas
causas não-inteligentes, como o acaso e leis da física, sem nenhum
direcionamento ou inteligência. Para muitos americanos, essa teoria parece
muito com uma religião. Cada vez mais o Darwinismo é protegido pela intimidação
e restrições legais muito semelhantes àquelas que seriam empregadas para
proteger as doutrinas fundamentais de uma igreja estabelecida. É claro que os
Darwinistas acreditam sinceramente que a teoria deles está correta. É nisso que
os defensores de uma crença estabelecida sempre crêem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, o mundo
está se movendo em algumas direções surpreendentes, e talvez o mais importante
sobre o Darwinismo e a sua filosofia associada do naturalismo evolucionista não
seja a posição de dominância cultural que ele ocupa, mas sim o número muito
grande de pessoas, incluindo algumas muito bem instruídas, que ainda vêem que a
explicação Darwiniana da vida omite algo de importância fundamental, mais
especificamente, a inteligência que torna possível a vida da forma como a
conhecemos. No fim das contas, a única questão importante não é sobre quão
numerosas ou poderosas são as pessoas que sustentam certa posição agora, mas
sim sobre quem está certo sobre o que é verdade e o que não é. Se os
naturalistas evolucionistas estão certos sobre as causas não-inteligentes terem
produzido toda a diversidade de formas de vida complexas que conhecemos, sem a
assistência de uma inteligência, então certamente nossos cientistas, muito
obstinados e inteligentes, encontrarão uma demonstração mais convincente do processo
e do mecanismo, do que variações cíclicas nos bicos de uma espécie de
tentilhão. Por outro lado, se mais investigações tenderem a confirmar que a
vida requer quantidades extraordinárias de informação genética complexa e
especificada, então, eventualmente, o problema não resolvido acerca de onde
toda a informação veio irá tomar o seu lugar na vanguarda das discussões
científicas e filosóficas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu ainda estou
convencido de que o possível papel das causas inteligentes na história da vida
irá eventualmente se tornar um assunto que os cientistas mais proeminentes
desejarão abordar de forma justa. Por enquanto as organizações científicas
influentes estão comprometidas de forma apaixonada com as explicações que só
levam em consideração as causas materiais, então eles rejeitam de imediato
qualquer sugestão de que causas inteligentes também podem ter tido algum papel.
Parece que o compromisso principal deles é o apoio ao materialismo, ao invés de
seguir as evidências em direção a qualquer conclusão que elas levarem.</span></div>
</div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-10755178564550440502014-12-25T13:58:00.002-08:002015-02-17T16:42:23.824-08:00DCL - Descendência Comum Limitada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-v6eQ6Kv_21Q/VJyISmbUwYI/AAAAAAAAIiA/NDg45E-cdBQ/s1600/ytjjh.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-v6eQ6Kv_21Q/VJyISmbUwYI/AAAAAAAAIiA/NDg45E-cdBQ/s1600/ytjjh.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Descendência
Comum Limitada, ao contrário da Descendência Comum Universal, é um fenômeno
cientificamente comprovado, sendo também um fato consumado. A DCL designa o
conceito de que muitas variedades distintas de organismos similares dentro das
diferentes espécies estão relacionadas por ascendência comum.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um exemplo clássico
de DCL diz respeito aos famosos tentilhões das Ilhas Galápagos, em que o padrão
de distribuição biogeográfico de tais aves sugere fortemente que todas elas
comportam um ancestral comum. Outro exemplo refere-se às muitas variedades de
moscas de frutas do Hawai.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ressalvando que
isto não implica na aceitação da Descendência Comum Universal, ou seja, a idéia
de que todos os organismos estão relacionados por ascendência comum.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na DCL
(Descendência Comum Limitada), portanto, o conjunto de mudanças morfológicas
dá-se no interior de um grupo de seres vivos da mesma espécie ao longo do
tempo, ou seja, ocorre intra-espécies.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na DCL as
adaptações têm que ver, usando a própria linguagem darwinista, apenas com a
sobrevivência do mais apto, e não com o aparecimento do mais apto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É notório que até o
momento, as mudanças biológicas observadas favorecem uma visão polifilética da
história da vida, na qual muitas linhagens de animais ou plantas se
desenvolveram separadamente (sem conexões genealógicas) durante a mesma
história da vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembrando que
mudanças microevolutivas na freqüência dos genes não foram vistas como capazes
de converter, por exemplo, um réptil em um mamífero ou converter um peixe num
anfíbio. Não foram observados mudanças suficientes para sustentar que TODOS os
organismos estão relacionados por uma ascendência comum universal. A aceitação
desta tese é essencialmente uma opção fundamentada não em dados empíricos, mas
no profundo anseio de se afirmar o materialismo filosófico como a única e
melhor explicação para a história da vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É isso!</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-19994379414158219042014-12-25T13:52:00.006-08:002014-12-25T13:52:49.633-08:00O “relojoeiro” de Paley e o de Dawkins, segundo Behe<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Tl3a-38sNBc/VJyGWKfAzEI/AAAAAAAAIh0/PgSBM81XlWk/s1600/~%5D%C3%A7%5D%C3%A7%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Tl3a-38sNBc/VJyGWKfAzEI/AAAAAAAAIh0/PgSBM81XlWk/s1600/~%5D%C3%A7%5D%C3%A7%5D.jpg" height="320" width="275" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os enxertos abaixo
foram extraídos do livro "A Caixa Preta de Darwin", com os quais
Michael Behe discorre sobre o conceito de “relojoeiro” na ciência, contrapondo
as visões do teólogo William Paley e do
ideólogo darwinista Richard Dawkins, acrescentando ainda sua visão sobre o assunto. Vejamos...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Relojoeiro de Paley<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Ao atravessar uma mata, suponha que tropeço numa
pedra e me perguntam como foi ela ali parar. Poderia talvez responder que,
tanto quanto me é dado a saber, a pedra sempre ali esteve; e talvez não fosse
muito fácil mostrar o absurdo desta resposta. Mas suponha que eu tinha
encontrado um relógio no chão e procurava saber como podia ele estar naquele
lugar. Muito dificilmente me poderia ocorrer a resposta que tinha dado antes ―
que, tanto quanto me era dado saber, o relógio poderia sempre ali ter estado.
Contudo, por que razão esta resposta, que serviu para a pedra, não serve para o
relógio? Por que razão não é esta resposta tão admissível no segundo caso como
no primeiro?<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por esta razão e por nenhuma outra: a saber, quando
inspecionamos o relógio, vemos (o que não poderia acontecer no caso da pedra)
que as suas diversas partes estão forjadas e associadas com um propósito; por
exemplo, vemos que as suas diversas partes estão fabricadas e ajustadas de modo
a produzir movimento e que esse movimento está regulado de modo a assinalar a
hora do dia; e vemos que se as suas diversas partes tivessem uma forma
diferente da que têm, se tivessem um tamanho diferente do que têm ou tivessem
sido colocadas de forma diferente daquela em que estão colocadas ou se
estivessem colocadas segundo uma outra ordem qualquer, a máquina não produziria
nenhum movimento ou não produziria nenhum movimento que servisse para o que
este serve.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[…]<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tendo este mecanismo sido observado […], pensamos que a
inferência é inevitável: o relógio teve de ter um criador; teve de existir num
tempo e num ou noutro espaço, um artífice ou artífices que o fabricaram para o
propósito que vemos ter agora e que compreenderam a sua construção e projetaram
o seu uso.</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[…]</span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">Pois todo o sinal de invenção, toda a manifestação de
desígnio, que existia no relógio, existe nas obras da natureza, com a diferença
de que na natureza são mais, maiores e num grau tal que excede toda a
computação. Quero dizer que os artefatos da natureza ultrapassam os artefatos
da arte em complexidade, em sutileza e em curiosidade do mecanismo; e, se
possível, ainda vão mais além deles em número e variedade; e, no entanto, num
grande número de casos não são menos claramente mecânicos, não são menos claramente
artefatos, não são menos claramente adequados ao seu fim ou menos claramente
adaptados à sua função do que as produções mais perfeitas do engenho humano</span></i><span style="line-height: 150%;">" (William
Paley, <i>Natural Theology</i>, 1802, Cap. 1, 3 e 27).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O relojoeiro de Dawkins:<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Paley apresenta seu convincente ponto de
vista com belas e reverentes descrições da maquinaria dissecada da vida,
começando com o olho humano... O argumento de Paley é exposto com apaixonante
sinceridade e baseado na melhor erudição biológica de sua época, mas é errado,
gloriosa e totalmente errado. [...] Se podemos dizer [que a seleção natural]
representa o papel do relojoeiro na natureza, é o do relojoeiro cego... Uma
coisa que não farei é depreciar a maravilha dos "relógios" vivos que
tanto inspiraram Paley. Muito ao contrário, tentarei passar minha certeza de
que, neste particular, Paley poderia ter ido ainda mais longe</i>” (Dawkins, R.
(1985), The Blind Watchmaker, W.W. Norton, Londres, p.5).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora vamos aos
comentários de Michael Behe sobre o tema:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Os sentimentos de Dawkins em relação a Paley
são os de um conquistador em relação a um inimigo valoroso, mas derrotado.
Magnânimo na vitória, o cientista de Oxford pode se dar ao luxo de render
homenagem ao clérigo que compartilhava de seu próprio encanto com a complexidade
da natureza. Certamente Dawkins tem razão em considerar Paley derrotado: poucos
filósofos ou cientistas a ele se referem, mesmo de passagem. Os que o fazem,
como Dawkins, agem assim apenas para ignorar, e não para discutir seu
argumento. Paley foi enterrado juntamente com a astronomia centralizada na
Terra e a teoria do flogístico — outro derrotado na luta da ciência para
explicar o mundo.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas exatamente em que ponto, poderíamos perguntar,
Paley foi refutado? Quem rebateu seu argumento? De que maneira foi produzido o
relógio, sem um planejador inteligente? É surpreendente, mas verdadeiro, que o
principal argumento do desacreditado Paley nunca foi refutado de fato. Nem
Darwin nem Dawkins, nem a ciência nem a filosofia explicaram como um sistema
irredutivelmente complexo como um relógio poderia ser produzido sem um
planejador.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">Em vez disso, o argumento de Paley foi desviado do alvo
por ataques a seus exemplos mal escolhidos e por discussões teológicas
despropositadas. Paley, é claro, merece censura por não ter ordenado seu ponto
de vista com maior precisão. Mas muitos de seus detratores também são
censuráveis por se recusarem a discutir seu argumento principal, bancando os
bobos para chegar a uma conclusão que lhes fosse mais aceitável</span></i><span style="line-height: 150%;">” (p. 214).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Prossegue Behe:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Todavia, no que concerne ao exemplo do
relógio, trata-se de um argumento muito bem fundamentado, afinal, ninguém que
encontrasse um relógio acreditaria de sã consciência que ele não tenha sido
planejado. E, sobre este argumento em especial, conclui Behe:<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Em todo o livro, Paley se afasta do aspecto do relógio
— um sistema de componentes interatuantes — que o levou, para começar, a
selecioná-lo. Como frequentemente acontece com todos nós, seu argumento teria
sido muito melhorado se ele tivesse falado menos.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por causa dessa imprudência, o argumento de Paley tem
sido transformado, ao longo desses anos, em um testa-de-ferro a ser derrubado.
Em vez de enfrentar a complexidade real de um sistema (como a retina ou um
relógio), alguns defensores do darwinismo se satisfazem contando uma história
para explicar aspectos periféricos. Fazendo uma analogia, uma
"explicação" darwiniana de um relógio com tampa começaria supondo-se
que uma fábrica já estava fabricando relógios sem tampa! E, em seguida, a
explicação continuaria, com vistas a mostrar que aperfeiçoamento uma tampa
seria.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pobre Paley. Seus adversários modernos sentem-se
justificados em supor pontos de partida imensamente complexos (como um relógio
ou uma retina), se pensam que podem explicar um melhoramento simples (tal como
a tampa do relógio ou a curvatura do olho). Nenhum outro argumento é
apresentado, nenhuma explicação é dada da complexidade real, da complexidade
irredutível. E afirmam que a refutação dos exageros de Paley é uma refutação de
seu principal argumento, mesmo aqueles que sabem que não é bem assim.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paley expressa tão bem o argumento do planejamento que
desperta o respeito até de evolucionistas ferrenhos. Richard Dawkins tirou o
título de seu livro, O relojoeiro cego, da analogia do relógio traçada por
Paley,mas alega que a evolução, e não um agente inteligente, representa o papel
do relojoeiro</span></span></i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">” (p. 214).<br /><br /><br />É isso!</span><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">---<br /><b>Fonte</b>:<br />Michael Behe: A Caixa Preta de Darwin. Zahar Editora. Rio de janeiro, 1996.</span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-21291090858605889662014-12-25T13:32:00.000-08:002014-12-25T13:32:08.370-08:00Motivos de resistência ao Desenho Inteligente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Sbo75mueF7E/VJyBoxpKuHI/AAAAAAAAIhk/Yl11uib7ST4/s1600/poi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Sbo75mueF7E/VJyBoxpKuHI/AAAAAAAAIhk/Yl11uib7ST4/s1600/poi.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que a
comunidade cientifica não aceita entusiasticamente a notável descoberta de que
as máquinas biológicas foram planejadas?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou, como indaga
Michael Behe:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que a
observação de que houve planejamento só é tocada com luvas de pelica
intelectuais?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em “A Caixa Preta
de Darwin”, este professor-adjunto de bioquímica da Universidade Lehig
(Pensilvânia, EUA), faz menção de quatro pontos os quais têm servido como
obstáculo para que se não aceite o óbvio fato de que houve um planejamento.
Antes, porém, ele faz a seguinte ponderação sobre a relevância desta descoberta
científica:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>A descoberta se compara às de Newton e
Einstein, Lavoisier e Schrödinger, Pasteur e Darwin. A observação de que houve
planejamento inteligente da vida é tão importante quanto a observação de que a
Terra gira em torno do Sol ou que doenças são causadas por bactérias, ou ainda
que a radiação é emitida em quanta. Seria de se esperar que a magnitude da
vitória, obtida a um custo tão grande em esforço sustentado no curso de
décadas, fizesse rolhas, de champanha espocar em laboratórios em todo o mundo.
Esse triunfo da ciência deveria ter arrancado gritos de "Eureka!" de
dez mil gargantas, conduzido a muitas palmadinhas nas costas e a outros gestos
de congratulações entre colegas e, talvez, justificado um dia de folga. Mas
nenhuma garrafa foi aberta, nem houve qualquer outro tipo de comemoração. Em
vez disso, um silêncio curioso, constrangido, envolve a complexidade pura da
célula</i>” (p. 234, 235).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bom. Agora vamos às
razões pelas quais, segundo Behe, o chauvinismo científico fecha os olhos para
a realidade de um Design Inteligente:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1 - Lealdade<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Pessoas que dedicam a vida a um trabalho
nobre tornam-se, não raro, ferozmente leais a ele. Um diretor de faculdade, por
exemplo, talvez dedique todos os seus esforços a fortalecer o estabelecimento,
porque educar é um serviço nobre. Um oficial de carreira do exército trabalhará
para melhorar sua arma, porque defender o país constitui um objetivo louvável.
Às vezes, contudo, lealdade a uma determinada instituição ocasiona conflito de
interesses com a finalidade a que ela serve.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O oficial pode lançar suas tropas em combate, de modo
que o exército seja creditado pela vitória, mesmo que fosse mais prudente
deixar que a força aérea atacasse primeiro o inimigo. O diretor da faculdade
poderá, talvez, convencer os deputados de seu estado no Congresso a obter
verbas federais para um novo prédio no campus, mesmo que o dinheiro possa
prestar melhor serviço à educação em outros lugares.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ciência é uma atividade nobre capaz de gerar uma
feroz lealdade. Tem por finalidade explicar o mundo físico — o que é um
trabalho muito sério. Não obstante, outras disciplinas acadêmicas
(principalmente filosofia e teologia) também estão no campo da explicação de
aspectos do mundo. Embora na maior parte do tempo essas disciplinas não se
cruzem, às vezes elas entram em conflito. Quando isso acontece, alguns
indivíduos dedicados colocam sua disciplina à frente do objetivo a que ela
deveria servir”.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Para um participante,da pesquisa, contudo, a conclusão
de que houve planejamento pode ser muito inquietante.Pensar que o conhecimento
dos mecanismos usados para produzir vida estará para sempre fora de seu alcance
é reconhecidamente muito frustrante para numerosos cientistas. Não obstante,
temos que tomar cuidado para não permitir que a antipatia por uma teoria nos
predisponha contra a interpretação imparcial dos dados.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">A lealdade a uma instituição é louvável, mas a pura
lealdade não constitui um argumento. Em conjunto, o efeito do chauvinismo
científico sobre teorias do desenvolvimento da vida é um importante dado
sociológico a levar em contra, embora, em última análise, sua importância
intelectual seja nula para a questão do planejamento inteligente</span></i><span style="line-height: 150%;">” (p. (p. 235-237).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 - Lição da história<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Encontramos na história a segunda razão da
relutância da ciência em lidar com o elefante. Desde o dia em que a teoria da
evolução foi proposta, alguns cientistas entraram em choque com teólogos sobre
ela. Embora muitos desses teólogos e cientistas pensassem que a evolução
darwiniana poderia ser conciliada sem grandes dificuldades com as crenças
básicas da maioria das religiões, a publicidade sempre focaliza o conflito.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tom da discussão provavelmente foi estabelecido de
forma definitiva quando o bispo anglicano Samuel Wilberforce debateu com Thomas
Henry Huxley, cientista e ardoroso defensor do evolucionismo, cerca de um ano
após o lançamento do fecundo livro de Darwin. Está documentado que o bispo—bom
teólogo, mas biólogo medíocre — encerrou seu discurso dizendo: "Eu
gostaria de saber: É por parte do avô ou da avó que Huxley afirma ser
descendente de um macaco?" Huxley murmurou alguma coisa como "O
Senhor entregou-o em minhas mãos", e prosseguiu dando à platéia e ao
público uma erudita lição de biologia. Ao fim da exposição, declarou que não
sabia se era através do avô ou da avó que tinha parentesco com um símio, mas
preferia descender de símios do que ser um homem dotado do dom da razão e vê-la
usada como o bispo a usara naquele dia. Mulheres desmaiaram, cientistas
aplaudiram e repórteres saíram correndo para redigir a manchete: "Guerra
entre a ciência e a teologia".<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">“Os fatos históricos em torno dos quais cientistas se
chocaram com grupos religiosos são autênticos e provocam verdadeiras reações
emocionais. Levam algumas pessoas bem intencionadas a pensar que uma zona
desmilitarizada deve ser estabelecida entre os dois campos, sem que se permita
qualquer confraternização. Tal como o chauvinismo científico, porém, a
importância de choques históricos para a compreensão científica profunda do
desenvolvimento da vida é quase nula. Não estou alimentando ingenuamente a
esperança de que as descobertas da bioquímica possam estar livres das sombras
da história, mas, na maior extensão possível, deveriam estar</span></i><span style="line-height: 150%;">” (p. 237-239).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3 – A regra<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Referente a uma
regra elaborada por Richard Dickerson, sobre o porquê a ciência deve utilizar
apenas causas naturais como explicação aos eventos naturais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Em seu ensaio, portanto, Dickerson não diz
que a prova científica demonstra que o sobrenatural nunca afetou a natureza
(aos preocupados com a definição de sobrenatural, aconselhamos que a substituam
por "uma inteligência superior"). Em vez disso, ele argumenta que, em
princípio, a ciência não deve utilizá-lo. A implicação clara é que não deve ser
invocado, seja verdadeiro ou não.</i></span></span><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele não tem razão a priori para pensar que nada existe
além da natureza, mas acha que não constitui boa ciência oferecer o
sobrenatural como explicação de um evento natural.</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante notar que o argumento de Dickerson não é
em si científico — não foi descoberto por experimento de laboratório, não resulta
da mistura de elementos químicos em um tubo de ensaio e não constitui uma
hipótese acessível a teste. Ao contrário, é filosofia. Pode ser uma boa
filosofia, ou talvez não. Vamos examiná-la mais atentamente.</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dickerson menciona apenas uma regra, a que exclui o
sobrenatural. Onde foi que ele a descobriu? Consta de algum livro? É encontrada
nos estatutos de sociedades científicas? Não, claro que não. Podemos examinar
todos os livros usados para ensino de ciências em todas as principais
universidades dos Estados Unidos e não encontraremos a "regra definitiva e
definidora". Nem acharemos quaisquer outras regras gerais prescrevendo
como a ciência deve ser praticada (com exceção de regras de segurança,
exortações à honestidade, e coisas semelhantes).<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não obstante, vamos perguntar: De que maneira a regra
de Dickerson ajuda em alguma coisa? Por acaso ela diz quais questões estão além
da competência da ciência? Fornece-nos diretrizes para separar a ciência da
pseudociência? Oferece uma definição do que é ciência? A resposta a todas essas
perguntas é não.</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na verdade, a regra de Dickerson parece mais um
aforismo profissional — tal como "o freguês sempre tem razão",
"luz, câmera, ação". São as regras pelas quais os antigos
profissionais viveram, aquilo que pensam que funciona e que resume, em curtas
palavras, parte da sabedoria que desejam passar à geração profissional mais
jovem. Por trás da regra de Dickerson, vemos vagas imagens de vikings
atribuindo o trovão e o raio à obra dos deuses, e feiticeiros tentando expulsar
espíritos demoníacos de doentes.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais perto da ciência moderna, lembramo-nos do próprio
Isaac Newton, sugerindo que Deus intervinha ocasionalmente para estabilizar o
sistema solar. A preocupação é que se o sobrenatural fosse admitido como
explicação, não haveria maneira de deter a tendência — seria invocado com
frequência para explicar numerosas coisas que, na realidade, têm explicação
natural. Trata-se de um medo razoável?</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Outra preocupação que talvez esteja por trás do ensaio
de Dickerson diz respeito ao "método científico". A formulação de
hipóteses, a realização de testes cuidadosos, a replicabilidade— todas essas
condições serviram bem à ciência. Mas de que modo um planejador inteligente
pode ser submetido a teste? Poderá ele ser posto em um tubo de ensaio? Não,
claro que não. E tampouco isso pode ser feito com ancestrais comuns extintos.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema é que, em todos os casos em que a ciência
tenta explicar um evento histórico excepcional, testes cuidadosos e
replicabilidade são, por definição, impossíveis. A ciência pode ser capaz de
estudar o movimento de cometas que atualmente aparecem nos céus e submeter a
teste as leis da mecânica newtoniana que descrevem o movimento dos cometas.
Ela, porém, jamais poderá estudar o cometa que supostamente chocou-se com a
terra há milhões de anos. Pode, no entanto, observar os efeitos duradouros dele
na Terra moderna. De forma análoga, pode observar os efeitos que um planejador
produziu sobre a vida.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">A observação final que desejo fazer sobre o argumento
de Dickerson é que, embora por certo não fosse essa a sua intenção, ele deu uma
receita para a timidez. Tenta restringir a ciência ao máximo da mesma coisa,
recusando-se a considerar uma explicação basicamente diferente. Tenta colocar a
realidade em uma caixa elegante, mas o universo se recusa a receber esse
tratamento. A origem do universo e o aparecimento da vida são os alicerces
físicos que resultaram em um mundo cheio de agentes conscientes. Não há razão a
priori para pensar que esses eventos básicos devam ser explicados da mesma
maneira que outros eventos físicos. A ciência não é um jogo e cientistas devem
seguir a prova física, aonde quer que ela leve, sem restrições artificiais</span></i><span style="line-height: 150%;">”(p. 240-244).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4 - Caça-fantasmas<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>A quarta e mais poderosa razão da relutância
da ciência em aceitar uma teoria de planejamento inteligente baseia-se também
em considerações filosóficas. Muitas pessoas, inclusive importantes e renomados
cientistas, simplesmente não querem que exista qualquer outra coisa além da
natureza. Não querem que um ser sobrenatural afete a natureza, por mais curta
ou construtiva que essa intervenção tenha sido. Em outras palavras, tal como os
criacionistas da vertente da Terra jovem, eles assumiram um compromisso
filosófico a priori com a ciência, que restringe os tipos de explicações que
aceitariam sobre o mundo físico.</i></span></span><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para muitos, a ideia do Big Bang estava carregada de
conotações de evento sobrenatural — a criação, os primórdios do universo.</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não obstante, a despeito de suas implicações
religiosas, o Big Bang era uma teoria científica que derivava naturalmente de
dados de observação, e não de escrituras sagradas ou visões transcendentais. A
maioria dos físicos adotou a teoria do Big Bang e organizou seus programas de
pesquisa de acordo com ela. Alguns, como Einstein antes deles, não gostaram das
implicações extracientíficas da teoria e esforçaram-se para elaborar
alternativas.</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É impossível negar que o Big Bang constituiu um modelo
físico imensamente fértil do universo e, embora muitas perguntas importantes
permaneçam sem resposta (como sempre acontece na ciência básica), ele foi
confirmado por dados de observação. Cientistas como Einstein, Eddington e Hoyle
manipularam suas conclusões para resistir a uma teoria científica que derivava
naturalmente dos dados, porque pensavam que seriam obrigados a aceitar
desagradáveis conclusões filosóficas ou teológicas. Não foram. Eles tinham
outras opiniões.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sucesso do modelo do Big Bang nada teve a ver com
suas implicações religiosas. Parecia estar de acordo com o dogma
judaico-cristão de um começo do universo, mas ia contra outras religiões que
acreditavam que o universo era eterno. A teoria, no entanto, justificava-se com
dados baseados em observação — a expansão do universo — e não pela invocação de
textos sagrados ou experiências místicas de santos. O modelo procedia
diretamente de dados de observação; não se prestava a um leito de Procusto de
dogma religioso.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cabe notar, no entanto, que o Big Bang, embora se
harmonize com um ponto de vista religioso, não impõe essa crença. Ninguém
precisa, por uma questão de lógica, chegar a qualquer dada conclusão
sobrenatural baseado apenas em observações e teorias científicas. Esse fato é
visto inicialmente nas tentativas de Einstein e Hoyle de construir modelos
alternativos que se ajustariam aos dados de observação e evitariam o pensamento
desagradável de que o universo teve um começo.</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[...]</span></span></i><i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">Dizer que o universo começou com um Big Bang é uma
coisa, mas dizer que a vida foi planejada por uma inteligência é outra bem
diferente. As palavras Big Bang em si lembram apenas imagens de uma explosão, e
não necessariamente de uma pessoa. A expressão planejamento inteligente parece
despertar mais atenção e logo provoca perguntas sobre quem poderia ter sido o
planejador. Indivíduos com posições filosóficas firmes contra o sobrenatural
serão colocados contra a parede por uma teoria? Não. A imaginação humana é
poderosa demais</span></i><span style="line-height: 150%;">” (p. 245-251).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eis aí algumas das
mais importantes razões porque em vez de rolhas de champanha espocar em
laboratórios em todo o mundo, ter havido um silêncio curioso e constrangido
envolvendo a complexidade pura da célula.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
É isso!</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">---
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Fonte</b>:<br />
Michael Behe. “A Caixa Preta de Darwin”. Tradução: Ruy Jungmann. Jorge Zahar
Editor. Rio de Janeiro, 1996.</span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-44880622811123482722014-12-25T13:12:00.000-08:002014-12-25T13:12:16.965-08:00Design Inteligente não é Criacionismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-YjKGn_4R8Gs/VJx9SBirdCI/AAAAAAAAIhY/TNs21Mw1i0Y/s1600/pouu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-YjKGn_4R8Gs/VJx9SBirdCI/AAAAAAAAIhY/TNs21Mw1i0Y/s1600/pouu.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">É muito comum,
principalmente na mídia, rotular-se a Teoria do Desenho Inteligente (Tedeísmo)
de Criacionismo, Neocriacionismo, Criacionismo disfarçado entre muitos outros
rótulos notadamente de natureza pejorativa. Todavia, quem se presta a analisar ambas as
propostas concluirá sem muito esforço que se trata de visões um tanto
distintas. Na verdade, como o Desenho Inteligente faz uso de argumentos
científicos (por exemplo, a questão da complexidade dos sistemas moleculares) é
propositalmente rotulado de Criacionismo como uma forma de associá-lo à
religião, buscando assim descartá-lo da discussão científica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Sobre este assunto,
Enézio E. de Almeida Filho tece importantes comentários, os quais transcrevemos
logo a seguir:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">"<i>Criacionismo
de Design Inteligente" não é rótulo neutro: é termo pejorativo, polêmico,
inventado por alguns darwinistas para atacar o Design Inteligente por razões
retóricas. Cientistas que apóiam o Design Inteligente não se descrevem como
'criacionistas de design inteligente' nem consideram a Teoria do Design
Inteligente como criacionismo. O termo 'criacionismo de design inteligente' é
inexato, inapropriado e tendencioso, especialmente de cientistas e jornalistas
que estão tentando ser imparciais. "Teoria do Design Inteligente" é a
descrição neutra da teoria.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><i>A Teoria do Design
Inteligente é baseada na ciência e não em textos sagrados.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><i>O criacionismo
defende a leitura literal da criação no livro de Gênesis pelo Deus da Bíblia há
6.000 anos atrás. A Teoria do Design Inteligente é agnóstica em relação à
origem do design e não defende nenhum texto sagrado. A Teoria do Design
Inteligente é um esforço de detectar empiricamente se o 'design aparente'
observado pelos biólogos na Natureza é design genuíno (produto de uma inteligência
organizadora) ou produto do acaso, necessidade e leis mecânicas naturais.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><i>Detectar design na
natureza vem sendo adotado por vários cientistas em renomadas faculdades e
universidades americanas: Michael Behe, bioquímico da Lehigh University, Scott
Minnich, microbiologista da University of Idaho e o matemático William Dembski
na Baylor University entre muitos outros.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><i>Os criacionistas
sabem: a Teoria do Design Inteligente não é criacionismo. Dois grupos
criacionistas importantes, Answers in Genesis Ministries - AIG e o Institute
for Creation Research - ICR criticaram o Movimento de Design Inteligente (MDI)
porque a Teoria do Design Inteligente não defende o relato bíblico de criação.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><i>Como o darwinismo,
a Teoria do Design Inteligente pode ter implicações religiosas, mas são
distintas de seu programa científico. A Teoria do Design Inteligente, como o
Big Bang, pode ter implicações em áreas fora da ciência (teologia, ética e
filosofia), mas distintas do Design Inteligente como programa de pesquisa científica.
Nesta questão, a Teoria do Design Inteligente não difere da Teoria da Evolução.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><i>Darwinistas
importantes tiram implicações teológicas e culturais da teoria da evolução.
Richard Dawkins, da Oxford University, afirmou que 'só depois de Darwin é possível
ser um ateu intelectualmente satisfeito'. E. O. Wilson, de Harvard, emprega a
biologia darwinista para desconstruir a religião e as ciências humanas</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">---<br />
É isso!</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-14983562788154010232014-12-25T12:49:00.005-08:002023-06-27T07:30:55.394-07:00O Tedeísmo é o mesmo que Criacionismo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-W2SJjay2Qwo/VJx4LoH4AXI/AAAAAAAAIhI/TmrrgVL7JIU/s1600/l%C3%A7l%C3%A7%C3%A7ll%C3%A7.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-W2SJjay2Qwo/VJx4LoH4AXI/AAAAAAAAIhI/TmrrgVL7JIU/s1600/l%C3%A7l%C3%A7%C3%A7ll%C3%A7.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;">Não!<br /><br />O Tedeísmo tem por finalidade detectar – empiricamente – se o “aparente desenho” da natureza, o qual é reconhecido virtualmente por todos os biólogos, seja de fato um desenho verdadeiro (produto de uma causa inteligente) ou se é apenas o resultado de um processo não direcionado como a Seleção Natural. Já o criacionismo tem suas teses fundamentadas numa interpretação literal do relato bíblico do Gênesis. O Tedeísmo é estritamente agnóstico quanto a identidade de um planejador. Em outras palavras: não está preocupado em identificar a natureza de planejador, mas apenas em detectar empiricamente se há um PLANO (desenho – design) na natureza. </span></span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;">Críticos honestos do Desenho Inteligente reconhecem que há sim distinção entre Tedeísmo e Criacionismo. O historiador da ciência Ronald Numbers, da Universidade de Wisconsin, não obstante um crítico da Teoria do Desenho Inteligente, “concorda que o rótulo criacionista não deve ser aplicado ao Tedeísmo".</span></span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;">Então por que os darwinistas insistem em afirmar que ambos são da mesma estirpe?</span></span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;">Segundo Dr. Numbers, isto ocorre porque eles (os darwinistas) acreditam que esta seja “a maneira mais fácil de desprestigiar a Teoria do Desenho Inteligente”. Em outras palavras: trata-se de uma estratégia retórica dos darwinistas a fim de tentar suprimir o mérito científico e filosófico do Tedeísmo.</span></span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;">Ademais, como bem realça Michael Behe: “<i>O dilema é que, enquanto um lado do elefante é etiquetado como planejamento inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus</i>.”</span></span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 24px;">É isso!</span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6218524561332597418.post-35715058704018211762014-12-25T11:18:00.002-08:002014-12-25T11:18:17.501-08:00O Tedeísmo pode ser compatível com a evolução?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-42IpaQK08U0/VJxityhwhyI/AAAAAAAAIg4/IZ6Z8U73XSg/s1600/%C3%A7lko.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-42IpaQK08U0/VJxityhwhyI/AAAAAAAAIg4/IZ6Z8U73XSg/s1600/%C3%A7lko.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">I</span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">sto vai depender do que se quer dizer com
o termo “evolução”. Com o sentido de “mudanças através do tempo”, não há um
conflito interno entre a Teoria da Evolução e a Teoria do Desenho Inteligente.
O que o Tedeísmo contesta é que mecanismos cegos, como a Seleção Natural agindo
sobre as mutações, sejam capazes de dá conta da imensa complexidade do Universo
e dos seres vivos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Um dos ícones do
Tedeísmo, o cientista Michael Behe, por exemplo, não vê nenhum problema em conciliar
temas diretamente relacionados à Teoria da Evolução, por exemplo, a ascendência
comum. Sobre isso, diz ele: “</span><i><span lang="PT" style="line-height: 150%;">Acho a ideia de ascendência comum (que todos os
organismos tiveram um mesmo ancestral) muito convincente e não tenho nenhuma
razão particular para pô-la cm dúvida. Respeito muito o trabalho de meus
colegas que estudam o desenvolvimento e o comportamento de organismos dentro do
arcabouço evolucionário, e acho que biólogos que assim pensam deram enormes
contribuições ao nosso conhecimento do mundo</span></i><span lang="PT" style="line-height: 150%;">” (“A Caixa Preta de Darwin, p. 15, Zahar, 1996).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É isso!</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Iba Mendeshttp://www.blogger.com/profile/14669635114702517587noreply@blogger.com0