1 – Existiu um planejador?
Dada as inúmeras evidências científicas,
especialmente no âmbito da biologia
celular, é perfeitamente possível
aventar a possibilidade de um planejador, ainda que remoto, não obstante ser impossível
detectá-lo cientificamente. Mas esta não é função do tedeísmo, que finca suas bases exclusivamente no PLANO
que se evidencia na natureza e nos seres vivos.
2 – Quem foi este planejador?
Em seu conceituado livro “A
Caixa Preta de Darwin”, o cientista Michael Behe esclarece que, para se
deduzir que houve um plano não é preciso ter um candidato para o papel de
planejador. Acrescentando que é possível chegar à conclusão de que um sistema
foi planejado pelo simples exame dele
mesmo.
3 – Os tedeístas são
religiosos?
Os tedeístas podem ser
qualquer coisa: católicos, ateus, protestantes, agnósticos, maçons, budistas, céticos etc. A posição religiosa ou antirreligiosa
de uma pessoa, em nada diz respeito aos conceitos defendidos pelo Tedeísmo. Algo semelhante se observa, também, no âmbito da Teoria da Evolução. O fato de alguém atribuir a uma divindade o “pontapé
inicial do processo evolutivo” não faz dessa teoria um preceito religioso. Dir-se-ia
que a religião está para o Tedeísmo assim como o ateísmo está para o
Darwinismo. Citemos ainda o exemplo de Stephen Hawking. O fato de não se ter
provas conclusivas acerca de vida inteligente fora da Terra, não o
impediu de lançar o seu ambicioso projeto “Breakthrough Listen”.
4 – O tedeísmo é de fato um
conceito científico?
Sim. Está fincado basicamente
em dois princípios científicos, a saber: 1) Complexidade Irredutível, sistema formando por um conjunto de peças “cirurgicamente”
conectadas entre si, cujo objetivo é cumprir uma função, de modo que, faltando
uma dessas peças, tal função não pode
ser executada corretamente para o fim proposto; 2) Complexidade Especificada, em
que ser se tenta quantificar a
inferência de planejamento em termos dos "recursos probabilísticos"
de um sistema, por padrões tipo “cara-coroa”.
5 – O tedeísta pode acreditar
na evolução?
Sim. Michael Behe, por
exemplo, compartilha em alguns aspectos desse conceito, afirmando que não ver razões, por
exemplo, para duvidar da ascendência
comum (que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral). Ele realça, porém,
que: “Embora o mecanismo de Darwin — a
ação da seleção natural sobre a variação — possa explicar muitas coisas, não
acredito que explique a vida molecular” (ZAHAR, 1997).
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