quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Algumas perguntas sobre o Tedeísmo (Design Inteligente)

1 – Existiu um planejador?
Dada as inúmeras evidências científicas, especialmente  no âmbito da biologia celular,  é perfeitamente possível aventar a possibilidade de um planejador, ainda que remoto, não obstante ser impossível detectá-lo cientificamente. Mas esta não é função  do tedeísmo, que finca suas bases exclusivamente no PLANO que se evidencia na natureza e nos seres vivos.  

2 – Quem foi este planejador?
Em seu conceituado livro “A Caixa Preta de Darwin”, o cientista Michael Behe esclarece que, para se deduzir que houve um plano não é preciso ter um candidato para o papel de planejador. Acrescentando que é possível chegar à conclusão de que um sistema foi planejado pelo simples exame  dele mesmo.

3 – Os tedeístas são religiosos?
Os tedeístas podem ser qualquer coisa: católicos, ateus, protestantes, agnósticos, maçons, budistas, céticos etc. A posição religiosa ou antirreligiosa de uma pessoa, em nada diz respeito aos conceitos defendidos pelo Tedeísmo. Algo semelhante se observa, também, no âmbito da Teoria da Evolução.  O fato de alguém atribuir a uma divindade o “pontapé inicial do processo evolutivo” não faz dessa teoria um preceito religioso. Dir-se-ia que a religião está para o Tedeísmo assim como o ateísmo está para o Darwinismo. Citemos ainda o exemplo de Stephen Hawking. O fato de não se ter provas conclusivas  acerca  de vida inteligente fora da Terra, não o impediu de lançar o seu ambicioso projeto “Breakthrough Listen”.

4 – O tedeísmo é de fato um conceito científico?
Sim. Está fincado basicamente em dois princípios científicos, a saber: 1) Complexidade Irredutível, sistema  formando por um conjunto de peças “cirurgicamente” conectadas entre si, cujo objetivo é cumprir uma função, de modo que, faltando uma dessas peças,  tal função não pode ser executada corretamente para o fim proposto; 2) Complexidade Especificada, em que ser  se tenta quantificar a inferência de planejamento em termos dos "recursos probabilísticos" de um sistema, por padrões tipo “cara-coroa”.

5 – O tedeísta pode acreditar na evolução?
Sim. Michael Behe, por exemplo, compartilha em alguns aspectos desse conceito, afirmando que não ver razões, por exemplo, para duvidar da  ascendência comum (que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral). Ele realça, porém, que:  “Embora o mecanismo de Darwin — a ação da seleção natural sobre a variação — possa explicar muitas coisas, não acredito que explique a vida molecular” (ZAHAR, 1997).

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