A Descendência
Comum Limitada, ao contrário da Descendência Comum Universal, é um fenômeno
cientificamente comprovado, sendo também um fato consumado. A DCL designa o
conceito de que muitas variedades distintas de organismos similares dentro das
diferentes espécies estão relacionadas por ascendência comum.
Um exemplo clássico
de DCL diz respeito aos famosos tentilhões das Ilhas Galápagos, em que o padrão
de distribuição biogeográfico de tais aves sugere fortemente que todas elas
comportam um ancestral comum. Outro exemplo refere-se às muitas variedades de
moscas de frutas do Hawai.
Ressalvando que
isto não implica na aceitação da Descendência Comum Universal, ou seja, a idéia
de que todos os organismos estão relacionados por ascendência comum.
Na DCL
(Descendência Comum Limitada), portanto, o conjunto de mudanças morfológicas
dá-se no interior de um grupo de seres vivos da mesma espécie ao longo do
tempo, ou seja, ocorre intra-espécies.
Na DCL as
adaptações têm que ver, usando a própria linguagem darwinista, apenas com a
sobrevivência do mais apto, e não com o aparecimento do mais apto.
É notório que até o
momento, as mudanças biológicas observadas favorecem uma visão polifilética da
história da vida, na qual muitas linhagens de animais ou plantas se
desenvolveram separadamente (sem conexões genealógicas) durante a mesma
história da vida.
Lembrando que
mudanças microevolutivas na freqüência dos genes não foram vistas como capazes
de converter, por exemplo, um réptil em um mamífero ou converter um peixe num
anfíbio. Não foram observados mudanças suficientes para sustentar que TODOS os
organismos estão relacionados por uma ascendência comum universal. A aceitação
desta tese é essencialmente uma opção fundamentada não em dados empíricos, mas
no profundo anseio de se afirmar o materialismo filosófico como a única e
melhor explicação para a história da vida.
É isso!
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