sábado, 13 de dezembro de 2014

O Tedeísmo está fundamentado nos livros considerados sagrados?

Não!

As raízes intelectuais da Teoria do Desenho Inteligente são diversas. Platão e Aristóteles, por exemplo, articularam ao seu tempo versões primitivas da teoria do desenho inteligente, da mesma forma como fizeram os grandes nomes da ciência moderna. O conceito de planejamento inteligente apenas começou a se afastar do seio da comunidade científica no princípio do século XX, após o neodarwinismo afirmar ser capaz de explicar o surgimento da complexidade biológica por meio de um processo NÃO-inteligente denominado Seleção Natural, que atuaria sobre mutações aleatórias.

Todavia, durante décadas recentes novas pesquisas e descobertas no campo da física, cosmologia, bioquímica, genética e paleontologia têm levado um número crescente de cientistas e teóricos da ciência a duvidarem da capacidade explicativa do neodarwinismo em relação à complexidade biológica, enfatizando o planejamento inteligente como a explicação mais plausível do ponto de vista científico. Acerca disso escreve Michael Behe, em seu importante livro “A Caixa Preta de Darwin” (Zahar Editora, 1997): “A conclusão sobre o desenho inteligente segue-se de modo natural dos próprios dados — não de livros sagrados ou de crenças sectárias. Inferir que os sistemas bioquímicos foram planejados por um agente inteligente é um processo trivial que não requer novos princípios de lógica ou ciência. Ele decorre simplesmente do trabalho árduo realizado pela bioquímica nos últimos quarenta anos, combinado com o exame da maneira como chegamos a conclusões sobre planejamento todos os dias. Não obstante, dizer que os sistemas bioquímicos foram planejados certamente parecerá estranho a muitas pessoas...

É isso!

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