Não!
As raízes intelectuais da Teoria do Desenho
Inteligente são diversas. Platão e Aristóteles, por exemplo, articularam ao seu
tempo versões primitivas da teoria do desenho inteligente, da mesma forma como
fizeram os grandes nomes da ciência moderna. O conceito de planejamento
inteligente apenas começou a se afastar do seio da comunidade científica no
princípio do século XX, após o neodarwinismo afirmar ser capaz de explicar o
surgimento da complexidade biológica por meio de um processo NÃO-inteligente
denominado Seleção Natural, que atuaria sobre mutações aleatórias.
Todavia, durante décadas recentes
novas pesquisas e descobertas no campo da física, cosmologia, bioquímica,
genética e paleontologia têm levado um número crescente de cientistas e
teóricos da ciência a duvidarem da capacidade explicativa do neodarwinismo em
relação à complexidade biológica, enfatizando o planejamento inteligente como a
explicação mais plausível do ponto de vista científico. Acerca disso escreve
Michael Behe, em seu importante livro “A Caixa Preta de Darwin” (Zahar Editora,
1997): “A conclusão sobre o desenho
inteligente segue-se de modo natural dos próprios dados — não de livros
sagrados ou de crenças sectárias. Inferir que os sistemas bioquímicos foram
planejados por um agente inteligente é um processo trivial que não requer novos
princípios de lógica ou ciência. Ele decorre simplesmente do trabalho árduo
realizado pela bioquímica nos últimos quarenta anos, combinado com o exame da
maneira como chegamos a conclusões sobre planejamento todos os dias. Não
obstante, dizer que os sistemas bioquímicos foram planejados certamente
parecerá estranho a muitas pessoas...”
É isso!
É isso!
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