Certa feita, ao
tentar justificar suas razões pelas quais julgava ser o Tedeísmo o mesmo que o
Criacionismo, um desses darwinistas birrentos escreveu:
"A partir do momento que afirma que algo só pode ter sido criado por uma "mente superior" (sobrenatural) e não ter qualquer evidência do que afirma e ainda por cima não se utilizar de qualquer metodologia científica para tal, já pode ser considerado como criacionista. E a Academia Nacional de Ciência dos EUA já rebaixou o DI a essa categoria há um bom tempo...” (SIC)
"A partir do momento que afirma que algo só pode ter sido criado por uma "mente superior" (sobrenatural) e não ter qualquer evidência do que afirma e ainda por cima não se utilizar de qualquer metodologia científica para tal, já pode ser considerado como criacionista. E a Academia Nacional de Ciência dos EUA já rebaixou o DI a essa categoria há um bom tempo...” (SIC)
Sempre achei os
argumentos darwinistas contra o Tedeísmo muito fraquinhos e cheios de retóricas
vazias e repetitivas. A prova está aí. Se não, vejamos:
1 – "A partir do momento que afirma que algo só
pode ter sido criado por uma "mente superior" (sobrenatural)...”
Em qual regra
científica, livro de ciência ou estatuto de sociedades científicas consta que o
“sobrenatural” (entenda-se "Inteligência Superior") nunca afetou a
natureza?
A falácia "em princípio, a ciência não deve utilizá-lo,
seja verdadeiro ou não" é tão importante para a ciência quanto “a
biografia da minha vida”. Parafraseando e indagando com o Behe:
De que maneira esse argumento contribui para alguma
coisa?
Por acaso ele diz quais questões estão além da
competência da ciência?
Fornece diretrizes para separar a ciência da
pseudociência?
Oferece uma definição do que seja ciência?
Ora, por esta
estupenda lógica qualquer argumento tipo "tamborete de praça" poderia
reivindicar o título de “ciência” pelo simples fato de não invocar o
"sobrenatural". Isso, é claro, se pretendermos ser o mínimo
coerentes.
Em suma: apesar de,
a priori, não se ter nenhuma razão para acreditar que nada existe além da
natureza, é simplesmente dito que não constitui boa ciência oferecer o
sobrenatural como explicação de um evento natural.
Sim, não se pode
submeter a teste o Planejador Inteligente, contudo, essa experiência também não
pode ser realizada em relação aos ancestrais extintos, os quais são ornamentos
para a Teoria da Evolução. Nesses casos, o que se deve levar em conta são as
evidências. Sim, afinal, o fato de não podermos submeter a teste a pessoa de
Santos Dumont, isso em si não é uma prova contra a existência do avião e de que
este funciona perfeitamente bem! Da mesma maneira, o fato de não podermos
testar a presença do Planejador num tubo de ensaio em nada significa que o
motor flagelar e sua irredutibilidade não existam! Como bem escreveu Behe:
“A ciência pode ser capaz de estudar o
movimento de cometas que atualmente aparecem nos céus e submeter a teste as
leis da mecânica newtoniana que descrevem o movimento dos cometas. Ela, porém,
jamais poderá estudar o cometa que supostamente chocou-se com a terra há
milhões de anos. Pode, no entanto, observar os efeitos duradouros dele na Terra
moderna. De forma análoga, pode observar os efeitos que um planejador produziu
sobre a vida” (“A Caixa Preta de Darwin”, p. 244).
Ao restringir a
ciência ao máximo da mesma coisa, recusando-se a considerar uma explicação
basicamente diferente, o que se faz é apenas tentar introduzir a realidade numa
caixa elegante, e isso nunca foi Ciência.
2- ..."e não ter qualquer evidências do
que afirma e ainda por cima não se utilizar de qualquer metodologia científica
para tal, já pode ser considerado como criacionista”.
As evidências da
TDI já foram amplamente discutidas, e estão fundamentadas essencialmente na
Complexidade Irredutível – CI (Michael Behe: “A Caixa Preta de Darwin”) e na
Complexidade Especificada – CE (William Dembski “The Design Inference"). Dessa
forma, o fato de alguém ACHAR que não se trata de evidências científicas não as
torna menos evidentes! A mera opinião pessoal, neste caso, não é Ciência, mas
ideologia.
3 – “E a Academia Nacional de Ciência dos EUA já rebaixou o DI a essa categoria há um bom tempo...”.
Os fatos
científicos não são decididos por unanimidade acadêmica, nem são concluídos por
decretos de associações científicas ou por decisão judicial.
Na época do
flogístico, por exemplo, a “Academia” também havia “rebaixado” teorias
alternativas, e o resultado consta nos anais da história: caiu a teoria e a
reboque seguiu-se a Academia!
Como já havia
escrito em outra ocasião, em 2002, o comitê da AAAS publicou uma resolução
atacando frontalmente a Teoria do Desenho Inteligente como não-científica.
Todavia, em tal processo foram utilizadas todas as armas, menos àquelas
relacionadas à ciência. Prova disso é que, após tal resolução ser publicada,
perguntou-se aos membros do Comitê da AAAS quais livros e artigos escritos por
cientistas do Desenho Inteligente eles tinham lido antes de tomar esta
resolução, e a resposta foi simplesmente que o assunto havia sido analisado por
todo o grupo. Outros membros apenas disseram que havia lido cuidadosamente
fontes identificadas na Internet. Ou seja, fica claro que os membros do comitê
da AAAS aparentemente votaram pura e simplesmente com a intenção de declarar o
Desenho Inteligente como não-científico, sem estudar eles mesmos os livros
acadêmicos e artigos apresentados pelos cientistas que propunham esta teoria.
Não custa lembrar ainda que um bom número dos cientistas que apóiam o Desenho
Inteligente são membros da AAAS, de modo que o Comitê da AAS claramente não
falou por todos os membros de sua organização. Em outras palavras, eles apenas
assumiram, a priori, um compromisso ideológico com a Ciência, de acordo com o que
eles mesmos querem que seja Ciência. E não muito além disso.
É isso!
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