Para esclarecer...
1 – O Tedeísmo não tem por objetivo
especular sobre a natureza do Planejador, mas apenas encontrar sinais de planos
na natureza.
2 - Para se deduzir que houve um plano não
é preciso ter um candidato para o papel de planejador.
3 - É possível concluir que alguma coisa
foi planejada sem que saibamos absolutamente nada acerca da identidade de quem
a planejou.
4 - Podemos chegar à conclusão de que um
sistema foi planejado pelo simples exame desse mesmo sistema.
5 – A inferência de que houve um plano pode
ser feita com bastante segurança, mesmo que o planejador seja figura muito
remota.
6 – Da mesma forma que não é possível
submeter a teste os supostos ancestrais extintos, assim também não é possível
colocar em um tubo de ensaio a pessoa do Planejador.
7 – Da
mesma maneira que muitos darwinistas religiosos atribuem a Deus o
“pontapé inicial” da evolução, da mesma forma muitos Tedeístas acreditam ter
sido Deus o Planejador. Em ambos os casos, portanto, o que conta é apenas a fé
de cada um, ou seja, sua crença.
8 – A Teoria do Desenho Inteligente, tal
qual o darwinismo, pode ter implicações religiosas. Richard Dawkins declarou,
por exemplo, que “apenas depois de Darwin foi possível ser um ateu
intelectualmente realizado”. Também o sociobiologista E. O. Wilson que se
utiliza da biologia darwinista a fim de
tentar desconstruir a religião e as ciências humanas.
9 – A origem do universo e o aparecimento
da vida são os alicerces físicos que resultaram em um mundo cheio de agentes
conscientes. Não há razão a priori para pensar que esses eventos básicos devam
ser explicados da mesma maneira que outros eventos físicos (BEHE, Zahar, 1997).
10 – Resumindo: as máquinas biológicas, por
sua própria irredutibilidade, têm que ter sido planejadas – seja por Deus seja
por alguma outra inteligência superior.
É isso!
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