quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Michael Behe e o Cracionismo

Dentre as muitas bobagens que os devotos de Darwin dizem do cientista Michael Behe, uma delas o acusa de ser ele um criacionista disfarçado, que busca difundir a religião sob uma “nova roupagem”, que seria a Teoria do Desenho (Design) Inteligente.

Todavia, quem se prestou a ler o seu principal livro “A Caixa Preta de Darwin”, não terá a menor dificuldade em concluir  que se trata uma grande besteira. A par disto, selecionei alguns trechos do referido livro, com as quais este cientista discorre sobre alguns pontos os quais se chocam frontalmente com os ideais criacionistas. Vejamos...

1 – Sobre a idade da terra

A evolução é um tópico polêmico, o que torna necessário esclarecer algumas questões básicas já no início do livro. Muitas pessoas pensam que questionar a evolução Darwiniana significa defender o criacionismo. Da forma habitualmente entendida, o criacionismo implica a crença em que a terra foi formada há apenas dez mil anos, uma interpretação da Bíblia ainda muito popular. Desejo deixar claro que não tenho motivos para duvidar que o universo tenha os bilhões de anos de idade que os físicos alegam” (p. 15).

2 -  Sobre a idéia de ascendência comum
Acho a idéia de ascendência comum (que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral) muito convincente e não tenho nenhuma razão particular para pô-la em dúvida” (p. 15).

3 – Sobre os cientistas evolucionistasRespeito muito o trabalho de meus colegas que estudam o desenvolvimento e o comportamento de organismo dentro do arcabouço evolucionário, e acho que biólogos que assim pensam deram enormes contribuições ao nosso conhecimento do mundo” (p. 15).

4 – Sobre o naturalista Charles Darwin
Darwin e a evolução nos dominam, quaisquer que sejam as queixas dos cientistas criacionistas. Mas será correta essa tese? Melhor ainda, será adequada? Acredito que não. Não é que Darwin tenha errado, mas sim, compreendido apenas parte da verdade” (p. 38).

5 – Sobre compromissos ideológicos de criacionistas e darwinistas
Em outras palavras, tal como os criacionistas da vertente da Terra jovem, eles assumiram um compromis­so filosófico a priori com a ciência, que restringe os tipos de explicações que aceitariam sobre o mundo físico. Às vezes, essa disposição dá origem a um comportamento muito estranho” (p 245).

6 – Sobre a hipótese evolutiva
Suponhamos que há quase quatro bilhões de anos o plane­jador fabricou a primeira célula, já contendo todos os sistemas bioquímicos irredutivelmente complexos discutidos aqui, e muitos outros. (Podemos postular que o planejamento de sistemas que deveriam ser usados mais tarde, como a coagulação do sangue, esteve presente, mas ainda não "ligado". Nos organismos modernos, numerosos genes são desligados tempo­rariamente, às vezes durante gerações, para serem ligados mais tarde.) Suponhamos ainda que o planejador colocou nas células alguns outros sistemas, sobre os quais não podemos fornecer prova suficiente, para concluir o planejamento. A célula que continha os sistemas planejados foram, em seguida, deixadas em piloto automático para reproduzir-se, passar por mutação, comer e ser comida, chocar-se com rochas e sofrer os efeitos de todos os caprichos da vida aqui na Terra” (p. 229).


É isso!

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Fonte:
Michael Behe: “A Caixa Preta de Darwin - Desafio da Bioquímica à teoria daEvolução”. Jorge Zahar Editores. Rio de Janeiro, 1996.

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