Dentre as muitas
bobagens que os devotos de Darwin dizem do cientista Michael Behe, uma delas o
acusa de ser ele um criacionista disfarçado, que busca difundir a religião sob
uma “nova roupagem”, que seria a Teoria do Desenho (Design) Inteligente.
Todavia, quem se
prestou a ler o seu principal livro “A Caixa Preta de Darwin”, não terá a menor
dificuldade em concluir que se trata uma
grande besteira. A par disto, selecionei alguns trechos do referido livro, com
as quais este cientista discorre sobre alguns pontos os quais se chocam
frontalmente com os ideais criacionistas. Vejamos...
1 – Sobre a idade da terra
“A evolução é um tópico polêmico, o que torna necessário esclarecer algumas questões básicas já no início do livro. Muitas pessoas pensam que questionar a evolução Darwiniana significa defender o criacionismo. Da forma habitualmente entendida, o criacionismo implica a crença em que a terra foi formada há apenas dez mil anos, uma interpretação da Bíblia ainda muito popular. Desejo deixar claro que não tenho motivos para duvidar que o universo tenha os bilhões de anos de idade que os físicos alegam” (p. 15).
2 - Sobre a idéia de ascendência comum
“Acho a idéia de ascendência comum (que todos
os organismos tiveram um mesmo ancestral) muito convincente e não tenho nenhuma
razão particular para pô-la em dúvida” (p. 15).
3 – Sobre os cientistas evolucionistas“Respeito muito o trabalho de meus colegas
que estudam o desenvolvimento e o comportamento de organismo dentro do arcabouço
evolucionário, e acho que biólogos que assim pensam deram enormes contribuições
ao nosso conhecimento do mundo” (p. 15).
4 – Sobre o naturalista Charles Darwin
“Darwin e a
evolução nos dominam, quaisquer que sejam as queixas dos cientistas
criacionistas. Mas será correta essa tese? Melhor ainda, será adequada?
Acredito que não. Não é que Darwin tenha errado, mas sim, compreendido apenas
parte da verdade” (p. 38).
5 – Sobre
compromissos ideológicos de criacionistas e darwinistas
“Em outras
palavras, tal como os criacionistas da vertente da Terra jovem, eles assumiram
um compromisso filosófico a priori com
a ciência, que restringe os tipos de explicações que aceitariam sobre o mundo
físico. Às vezes, essa disposição dá origem a um comportamento muito estranho”
(p 245).
6 – Sobre
a hipótese evolutiva
“Suponhamos que há
quase quatro bilhões de anos o planejador fabricou a primeira célula, já
contendo todos os sistemas bioquímicos irredutivelmente complexos discutidos
aqui, e muitos outros. (Podemos postular que o planejamento de sistemas que
deveriam ser usados mais tarde, como a coagulação do sangue, esteve presente,
mas ainda não "ligado". Nos organismos modernos, numerosos genes são
desligados temporariamente, às vezes durante gerações, para serem ligados mais
tarde.) Suponhamos ainda que o planejador colocou nas células alguns outros
sistemas, sobre os quais não podemos fornecer prova suficiente, para concluir o
planejamento. A célula que continha os sistemas planejados foram, em seguida,
deixadas em piloto automático para reproduzir-se, passar por mutação, comer e
ser comida, chocar-se com rochas e sofrer os efeitos de todos os caprichos da
vida aqui na Terra” (p. 229).
É isso!
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Fonte:
Michael Behe: “A Caixa Preta de Darwin - Desafio da Bioquímica à teoria daEvolução”. Jorge Zahar Editores. Rio de Janeiro, 1996.
Michael Behe: “A Caixa Preta de Darwin - Desafio da Bioquímica à teoria daEvolução”. Jorge Zahar Editores. Rio de Janeiro, 1996.
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